sábado, 20 de outubro de 2012

PLR – R$ 6 MILHÕES É QUANTO O BANCO NOS DEVE. QUEREMOS O TÍQUETE EXTRA DE VOLTA!



Com o sequestro do nosso tíquete extra esse ano, o Banpará está embolsando uma sobra de cerca de R$6 milhões da nossa PLR. Onde está esse dinheiro que é nosso? Não aceitamos essa perda de forma alguma!

Entenda o cálculo, feito por um técnico calculista, que mostra como essa sobra é produzida. É dinheiro nosso, dos bancários e bancárias, é um percentual do lucro garantido na Convenção e no Acordo Coletivo e que representa um justo pagamento pela sobrecarga, pelo stress na corrida atrás das metas, que desencadeia vários adoecimentos, pelos riscos, pelo tempo que deixamos de estar com nossas famílias para garantir o lucro do Banco; e mesmo que isso não tenha preço, porque a vida é que vale muito mais, essa sobra é dinheiro nosso e tem que ser paga!

O TÍQUETE EXTRA É A SOBRA DA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS
A PLR é a participação dos funcionários nos lucros e resultados da empresa, pela qual o Banpará separa um percentual do lucro líquido e divide entre os bancários e bancárias. Esse percentual, que é pago, uma parte de forma variável, de acordo com a remuneração, mais a parte fixa, e outra parte, a adicional, de forma linear, igualmente para todos, é definido em Convenção e Acordo Coletivo. A AFBEPA defende todos os anos, que a PLR seja totalmente paga de forma linear, mais justa, mas não é o que acontece.

De 2007 até 2009, o percentual separado para distribuição da PLR era de 15% do lucro líquido. A partir de 2009, esse percentual caiu para 13% a ser distribuído de forma variável, porque, daqueles 15%, foram separados 2% para distribuição linear, que chamaram de ‘parcela adicional’. No Banpará esse percentual da parcela adicional, linear é de 4%, conquista da nossa luta, da nossa greve antecipada.

Desde quando a PLR passou a ser distribuída entre os funcionários do Banpará, verificou-se que restava uma sobra para atingir o percentual. Essa sobra sempre foi paga, pelo Banpará, em forma de abono ou tíquete extra. Portanto, o tíquete extra não foi uma ‘benesse’ que o Banpará nos concedeu e nos tomou. O tíquete extra é fruto de um direito garantido em Convenção e Acordo Coletivo de Trabalho, e essa sobra, esse valor que é nosso por direito, nos foi seqüestrado, indevidamente esse ano, pelo atual governo estadual e pela direção do Banpará.

ENTENDA O CÁLCULO DA PLR 

A PLR na Convenção da Fenaban. A parcela adicional no Banpará é de 4%.

A fórmula do cálculo na regra básica da PLR é a seguinte: 90% da remuneração, mais a parcela fixa de R$1.540,00. O limite de valor individual a ser recebido, nessa regra, é de R$8.414,34, ou seja, o valor que cada um de nós recebe, não pode ultrapassar esse limite individual citado.

Na parcela adicional, distribuída de forma linear, o percentual separado no Banpará é de 4%. O limite individual é de R$3.080,00.

Como a regra básica da PLR é variável (soma de salário, gratificação e anuênio), não é possível determinar, com exatidão, o montante a ser desembolsado pelo Banco, mas é possível trabalhar com uma média histórica de distribuição com base no ano passado, onde o trabalhador recebeu cerca de R$7 mil reais e, considerando uma previsão de lucro líquido, para 2012, de R$125 milhões, e considerando, também, o percentual já pago da primeira parcela da PLR em 2012 pelo Banpará, cujo lucro, no 1º semestre, foi de R$45 milhões, sendo separados 13% desse valor, ou seja, R$5.850 milhões, distribuídos pelos 1.400 funcionários.

De acordo com o cálculo que apresentamos abaixo, formulado por um técnico calculista, cada funcionário poderá aplicar o percentual de 90% sobre sua remuneração, acrescer mais a parte fixa de R$1.540,00 e encontrará uma base para calcular sua PLR.

VEJAMOS, ENTÃO, COMO FICA O CÁLCULO DA PLR:
Se aplicarmos 90% em uma remuneração de R$3 mil reais, teremos o valor de R$2.700,00 (aqui cada um pode aplicar os 90% em sua remuneração).

Então somamos os R$1.540,00 da parcela fixa da regra básica.

E também somamos os R$3.080,00 da parcela adicional (um importante detalhe: na parcela adicional também há uma sobra para o Banco em torno de R$680 mil reais, porque o limite individual não permite o pagamento do valor real que seria de R$3.570,00 para cada um, então o Banco paga o limite de R$3.080,00).

O cálculo da PLR fica assim:

   R$2.700,00 (90% da remuneração, na regra básica)
+ R$1.540,00 (parcela fixa da regra básica)
+ R$3.080,00 (parcela adicional)
-------------------
= R$7.320,00 (PLR individual*)

R$7.320,00 é o valor, *na média, que cada bancário do Banpará receberá incluindo a regra básica e a parcela adicional.

Quando multiplicamos esse valor de R$7.320,00 por 1.400 funcionários, chegamos ao produto de R$10.248 milhões. Esse será o valor estimado que o Banco desembolsará, do lucro líquido, para pagar nossa participação nos lucros e resultados - PLR.

Porém, o percentual da regra básica coloca o teto de 13% do lucro líquido e esse percentual, aplicado ao lucro líquido previsto de R$ 125 milhões é igual a R$16.250 milhões.

R$ 4.285,00 A MAIS PARA CADA UM DE NÓS!
Ora, se o Banco desembolsará R$10.248 milhões para pagar todo o valor da PLR, e o teto de 13% representa R$16.250 milhões, significa que sobrará cerca de R$6 milhões da nossa PLR, que, divididos linearmente por 1.400 funcionários, representam R$ 4.285,00 para cada um de nós.

O Banpará pode disponibilizar os números aos seus funcionários e às entidades, de modo que os cálculos sejam exatos, mas, certamente, não estarão muito distantes desses valores que chegamos a partir das projeções aqui colocadas. O certo é que o valor do tíquete extra corresponde a essa sobra, e ele deve ser pago a cada um de nós, caso contrário, o Banco estará se apropriando, indevidamente de um montante que não lhe pertence e que representa nosso percentual, nossa participação nos lucros e resultados do Banpará.

“Iremos tomar as devidas providências para ter de volta nosso dinheiro! Já bastam os 20% dos nossos salários, por onze meses, emprestados ao Banco em 1998, e que nunca foram pagos! Já bastam as negociações não cumpridas de tantos acordos passados e do ACT anterior, quando o Banco não incluiu três cláusulas negociadas no texto final do Acordo. Já bastam as horas extras não pagas, a insegurança, as metas abusivas, a sobrecarga e os adoecimentos. O tíquete extra é nosso, por direito, e voltará às nossas merecidas mãos!” Afirma Kátia Furtado, presidenta da AFBEPA.

UNIDOS SOMOS FORTES!




*
         

15 comentários:

Anônimo disse...

Eu custo a crer que nenhuma esfera jurídica possa nos defender dessa outra atrocidade, abuso de poder e tirania, que o governo tucano e a administração do Banpará nos empurra goela abaixo. Depois que inventaram a tal "propina", os trabalhadores ficaram à míngua, com o massacre que os patrões nos impõe. Eu estou muito enojado com esse traidor barbudo, que prefiro nem citar nome, para não embrulhar mais o meu estômago. Caboclo sanguinário, de fala mansa, sanguessuga, alucinado por dinheiro e que, agora, meteu a mão em nossos bolsos, obrigando o banco a~desviar os NOSSOS 6 milhões, sobra da PLR, e que todos os anos fluiam sem problemas para as nossas contas. Não havia o homem de seuis milhões de dólares, com o ator Lee Majors??? Agora reeditaram a versão papa-chibé, com novo cast, cujo ator principal é o barba de bode, intitulado "O barbudo papador de seis milhões de reais". Agora que queremos ver a atitude que o sindicato dos bancários tomará após esse novo "assalto" aos direitos dos bancários e bancárias do Banpará. Devem ter jogado na lixeira da campanha frenética para eleger o candidato deles à PMB. Ah, governadorzinho, a tua batata já começa a assar para 2014. Nós não temos mais amnésia eleitoral. DEVOLVAM O NOSSO DINHEIRO. ISSO JÁ É CASO DE POLÍCIA! FOMOS ROUBADOS!

Anônimo disse...

Agora, Sindicato dos Bancários, é a hora "da onça beber água". Vocês que dispõe do poder de decisões, façam valer esse poder e obrigar o banco a devolver o que está nos tirando. Ou será que esses 6 milhões tiveram outra direção, além da campanha do Zenaldo e do socorro à Celpa??? A AFBePa faz "das tripas o coração" por nós, porém, infelizmente, não tem esse poder. Vamos lá, defendam-nos e entrem com garra em alguma justiça idônea, que faça valer o nosso direito.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

Meu Deus! Agora isso ficou tão claro! Não poderia imaginar que o nosso ticket essa assim que funcionava. Obrigada associação pela informação super importante. Vamos lutar sim, meus colegas, esses 6 milhões são nossos mesmo. Não temos que nos acorvadar e aceitar esse crime contra nosso direito, funcionalismo do BANPARÁ!

Anônimo disse...

É uma vergonha o que esta direçao do banpará tem feito com a gente, exploração é pouco, porque nos retiram também os nossos direitos: direito a horas extras todos os dias feitas, direito ao nosso ticket, que nos ajudava a enfrentar os problemas financeiros, direito a um local de trabalho bom pra trabalhar e mais. Vamos lutar por nossom dim dim. N]ão vamos deixar isso barato.

Anônimo disse...

Meu Deus, que idiotice sem tamanho... O cálculo é no mínimo "canalha", esse tal "técnico calculista" precisa de umas boas aulas, isso sim. Que diabos de estimação foi essa? E entrar na justiça para reivindicar que o banco pague o teto? Já imagino a sentença, teto não é piso queridos. Se perdemos nosso ticket que ano que vem façamos um movimento melhor, mas por favor, não nos exponham ao ridículo.

Anônimo disse...

esse dinheiro ja esta perdido...

AFBEPA disse...

Anônimo, das 21:37, não costumamos postar comentários mal educados como o seu, com ofensas usando termos como 'idiotice' e outros, mas, se além de você xingar, tiver também a capacidade de demonstrar seu ponto de vista, esclarecer sua crítica, apresentando a sua forma de calcular a PLR. Poderá estar, de fato, contribuindo com essa luta. Caso contrário, sua crítica, além de mal formulada, é vazia. Para seu conhecimento, ao que tudo indica, é essa a forma pela qual o Banpará calcula a distribuição da PLR aos seus funcionários.

Anônimo disse...

Esse comentário deve ser de algum "baba-ovo" desse sindicato patronal. Em vez de perder tempo ofendendo os únicos que realmente lutam pelos bancários e bancárias do Banpará, faça valer o poder dos seus amigos sindicalistas e nos devolvam o que sempre foi de direito. Ou então já posso afirmar que mais um "cala-te boca" foi feito no Brasil.

Anônimo disse...

Ok, ok. Vamos tentar clarificar então:
1. O cálculo da PLR Individual é esse mesmo, ele é relativamente simples.
2. O Problema reside na estimação que o "técnico" fez para um aspecto mais macro - o volume total que o banco desembolsaria.
Tal problema consiste no fato de que para se chegar a tal cálculo, teríamos que ter a distribuição completa dos salários no banco, uma simples "média salarial" arbitrada não diz nada nesse aspecto. Por que? Por que algumas pessoas ganham mais, outras menos, existem verbas que não entram na base de cálculo, existem tetos e pisos para os percentuais, teríamos que no mínimo rodar os dados em um software adequado, não assim numa matemática de mesa de bar. Mesmo se tentassemos fazer uma "estimação", isso nem de longe seria possível com uma única amostra.
Ou seja, é muito, muito temerário fazermos os colegas acreditarem em um cálculo feito assim, com dados imaginários e sem nenhum rigor.
Sobre a ação judicial reitero o que eu disse, Teto Não é Piso! Entrar com uma ação para que o Banco pague o teto? Com base em que lei? Entendo os aspectos de que precisamos do dinheiro e que já foi feito antes. Mas isso, por si, não obriga o banco a nada. Não precisa ser um grande técnico calculista ou um grande advogado pra entender isso. Na justiça, corremos até o risco de pegar uma litigância de má fé.

AFBEPA disse...

Agora, sim, podemos debater seus argumentos, anônimo das 19:20:

1) A estimativa do técnico é baseada na informação verdadeira de que uma grande parte dos bancários e bancárias, quem tem vinte e menos de vinte anos de Banpará, está nos primeiros níveis da tabela. Essa maioria, recebeu, em 2011, algo em torno de R$7 mil reais de PLR. A estimativa também considerou a primeira parcela, já paga, com base no lucro de R$45 milhões. Essa parcela, para essa maioria confirmou o valor estimado: 54% correspondeu a cerca de R$3.500,00. O lucro previsto do Banco é de R$125 milhões. O técnico trabalhou com os dados disponíveis e ficou bem claro, na postagem, que se trata de estimativa, mas, certamente, muito próxima da realidade. Pedimos, inclusive, que o Banpará disponibilize os números para que tenhamos informações exatas.

2) Quanto à justiça, sabemos que teto não é piso. Não nos aferramos a isso, mas a outro elemento que tem ganho muita força nos embates judiciais, nos últimos cinco anos: o costume. Mais, não adiantamos, porque nosso interesse é em defender essa causa e não em oferecer argumentos à direção do Banpará e ao governo estadual, que leem nosso blog.

3) Temerário, a nosso ver, é não mostrar para os mais interessados, a verdade, ainda que estimada, prevista; é não dizer o quanto lhes está sendo injustamente retirado; é calar diante desse absurdo. Nossas entidades não apenas o dever moral de mostrar e lutar por isso, mas tem a obrigação ética, estatutária de fazê-lo. A AFBEPA é uma Associação que não conta com grande aparato, muitos recursos e assume grandes embates em defesa da categoria. Ora, a melhor forma de desdizer esses dados, é o próprio Banco, ou o Sindicato, apresentarem outros cálculos, outras fórmulas, outros números. Porque não o fazem??? Se esses dados fossem falsos, o próprio Banco não os teria desmentido, pra colocar abaixo essa luta??? Agora, os mais interessados nessa luta somos nós, os bancários e bancárias do Banpará.

Anônimo disse...

Banpará inaugura amanhã a agência empresarial com todo o seu quadro gerencial indicado pela atual administração tucana, em total desrespeito às boas práticas de administração já assimiladas pelo funcionalismo do banco. Voltamos ao famoso QI. Essa é a prática desse desgoverno em todos os níveis. Depois não sabem quais as causas do clima organizacional da empresa andar tão baixo.Éguate mano, será que ainda querem nosso voto no Zenaldudú???


Anônimo disse...

Silêncio ensurdecedor


Pesquisa do Instituto Vox Populi, feita entre os dias 23 e 24 de outubro e registrada no TSE sob o nº 00339/2012, encomendada por Delta Publicidade S. A. (jornal O Liberal), tinha data de divulgação marcada oficialmente, no Sistema de Registro de Pesquisas da Justiça Eleitoral, para ontem, mas nem tchuns, e o silêncio continua na edição de hoje. Entretanto, alguém abriu o bico e revelou que o resultado aponta 52% para Edmilson Rodrigues (PSOL) e 48% para Zenaldo Coutinho (PSDB).
Postado por Franssinete Florenzano às 08:07

Anônimo disse...

E mais uma vez o sindicato patronal calou-se diante de uma rotina que vinha sendo paga todos os anos. Legal foi as PLR's da diretoria, todas acima de R$ 13.000,00. E a inauguração da nova agência empresarial na Doca, tudo comprado do melhor que vc possa imaginar. Até a cerveja teve que ser importada por escolha do diretor de finanças, que acredito só ter tomado Cerpa, Brahma ou Antártica antes de fazer parte da administração do banco. O gasto em cerveja foi em torno de R$ 700,00. Tudo para encher o papo dos tucanos que encherão a festa. Vc ainda duvida onde enfiaram parte do nosso ticket extra????

Anônimo disse...

Afbepa favor atualizar as informações sobre como anda nosso abaixo assinado. O Banco já se manisfestou? Existe alguma boa noticia? Será que podemos esperar o retorno por nosso trabalho arduo sempre a procura de se cumprir metas? Existe motivo para querermos que o Banco cresça se isso não se reverte nem para os funcionários e nem para população. Ou talvez seja melhor fazer o mínimo necessário e cumpri horário?
BANCO, SE MANISFESTE, ESCLAREÇA PARA SEUS FUNCIONÁRIOS!!!É o mínimo que merecemos...