segunda-feira, 18 de junho de 2012

XINGU+23, CÚPULA DOS POVOS, RIO+20



Os últimos dias têm sido importantes para a luta em defesa do meio ambiente. 


De 13 a 22 de junho está ocorrendo a Rio+20, o evento oficial intergovernamental que reúne 193 estados-membros da Onu. Infelizmente, esta Conferência, a que tudo indica, terá poucos resultados efetivos diante do que se propõe: firmar pactos para reverter a destruição ambiental no planeta. Uma das grandes polêmicas da Rio+20 revela a indisposição completa dos chefes de Estado a avançarem, minimamente, em questões fundamentais: Os EUA exigem, para assinar o texto final da Conferência, a colocação da palavra "extrema" antes de pobreza, na frase que afirma que uma das metas é a erradicação da pobreza na terra. Ou seja, para o país senhor do capitalismo, tudo bem que a pobreza continue existindo? Faz sentido, afinal de contas, estamos falando de um sistema excludente em sua essência. Para saber mais, clique aqui, no link rio20.gov.br






De 13 a 23 de junho está ocorrendo, também no Rio de Janeiro, a Cúpula dos Povos, evento paralelo, onde a sociedade civil organizada, milhares de ativistas, ambientalistas de todo o mundo, lutadores sociais, índios, sindicalistas, estudantes, afetados pelos grande projetos na Amazônia e em outras partes do mundo estão denunciando as verdadeiras mazelas sociais e ambientais que os governos fingem não enxergar. A Cúpula dos Povos também apresentará uma resolução final, certamente mais correta, responsável e efetiva, para apontar caminhos e saídas aos problemas mundiais que são fruto de um modelo econômico, o modo de produção capitalista que degenera e destrói a humanidade e o planeta terra. Para saber mais, clique aqui no link cupuladospovos.org.br 




De 14 a 16 de junho ocorreu um dos mais importantes eventos em defesa do meio ambiente, em defesa da Amazônia, em defesa do Xingu Vivo, o XINGU+23. O evento marcou os 23 anos da primeira audiência para a construção da usina, então denominada "Kararaô", ocorrida na década de 70, quando a imagem da Índia Tuíra passando o facão na face do então presidente da Eletronorte, ficou mundialmente famosa.


Mais de 500 ambientalistas, indígenas, estudantes, lideranças sociais, sindicalistas, pessoas de bem ocuparam um dos canteiros de obras da construção da usina hidrelétrica Belo Monte e abriram um lindo canal, na ensecadeira recentemente construída. 


Por alguns dias, por este canal de vida, a água do Rio Xingu voltou a fluir naturalmente. São impressionantes os relatos de destruição e crescimento da pobreza, da violência, da marginalidade, dos preços e do medo em Altamira e região, por causa da construção da usina que é chamada, por todos, de belo morte, assim como a empresa Norte Energia, é conhecida como morte energia. Para saber mais clique aqui no link xinguvivo.org.br

Assim como para nós, bancários e bancárias do Banpará, as conquistas reais e efetivas só vêm na luta, para a defesa do meio ambiente, da Amazônia, da vida, também é na luta que as coisas poderão se resolver. Se não for assim, nossos dias estão contados sob a face da terra, porque a destruição causada pelo capitalismo, pelo consumismo, começam a ficar irreversíveis para a vida humana neste planeta. Por isso, porque se trata de defender a vida em seu mais amplo sentido, onde nós somos parte de tudo, essa é uma luta nobre, justa e nos interessa imensamente!


A VIDA HAVERÁ DE VENCER!


UNIDOS SOMOS FORTES!




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