terça-feira, 13 de dezembro de 2011

ENCERRADA A GREVE NO BASA

No site da AEBA

"Julgamento do Dissídio Coletivo encerra maior greve da história do Banco da Amazônia

TST decide que não haverá desconto dos dias parados na GREVE do Basa
 
Na Audiência da Seção Especial de Dissidio Coletivo (SDC) que julgou o Dissidio Coletivo dos Empregados do Banco da Amazônia referente à campanha salarial 2011, ocorrida hoje à tarde, 12/12, o Ministro Relator Fernando Eizo Uno, adotou como critério do seu voto as negociações precedentes ocorridas no âmbito do próprio TST e da Procuradoria Geral do Trabalho, entre o Banco da Amazônia e os representantes das entidades.
 
A principal vitória dos trabalhadores está relacionada com o NÃO DESCONTO DOS DIAS DE GREVE. Em relação a este tema, a sentença de julgamento estabeleceu que as horas de GREVE serão compensadas na proporção de uma hora de trabalho, para compensar duas de GREVE até o dia 30 de abril.
A sentença manteve a quase totalidade a ultima proposta do BANCO e ainda acrescentou o pagamento de um abono de R$ 330,00 como forma de compensar o não reajuste do reembolso do plano de saúde.
 
PRINCIPAIS PONTOS DA SENTENÇA:
 
1. Reajuste de 9% sobre todas as verbas salariais (Tabela de cargos, anuênios e quinquênios, auxilio creche, auxilio funeral, ticket alimentação e função comissionada.
2. Piso de ingresso de R$ 1.520,00 através de Verba de Complementação de caráter pessoal de R$ 154,40 a ser aplicada apenas para o salário do TB1.
3. Adiantamento de PLR no valor de R$ 500,00.
4. Manutenção das demais cláusulas do ACT 2010/2011.
 
A CONTEC, AEBA e SEEB MA avaliam que a sentença foi positiva para os trabalhadores em razão do Tribunal não acatar o parecer do Ministério Publico do Trabalho que orientava o desconto pecuniário de um terço dos dias de GREVE e da aplicação do abono para fazer em face a ausência de reajuste do Plano de Saúde, significando que as entidades conseguiram sensibilizar o tribunal quanto ao reajuste dessa
verba.
 
Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer mais saímos dessa GREVE de cabeça erguida. As questões do Piso Salarial, PCS, Aumento do Reembolso do Plano de Saúde e as questões especificas como o Quadro de Apoio, as carreiras profissionais continuam na pauta.
 
O capitulo está concluído, mas a obra segue sendo escrita. Valeu a união, a força e a disposição de luta dos trabalhadores do Banco da Amazônia."
 
Fonte: AEBA
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Um comentário:

Anônimo disse...

É sempra essa a aposição da CONLUTAS, correr atras do não desconto dos dias parados, se tivessem tido um pouco de discernimento e inteligênccia tinham aceitado a orientação do SEEB-Pa e acabado com essa greve no momento certo