terça-feira, 23 de dezembro de 2014

A AFBEPA REPUDIA QUALQUER TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA DE FUNCIONÁRIO

A Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA) recebeu a denúncia de que mais um colega, desta vez da Agência de Dom Eliseu, será transferido compulsoriamente para a agência de Canaã dos Carajás. Essa transferência é resultante de um assalto sofrido pelo funcionário, na modalidade sapatinho, em agosto deste ano.

O bancário conta que após o assalto, muito abalado com a situação, procurou a direção do Banco para que eles tomassem providências para garantir mais segurança a ele e sua família. Informou ainda que, se fosse transferido, que o melhor para ele seria a Ag. de Castanhal, pois assim não haveria perda salarial.

Após 4 meses do ocorrido, o Banpará informou, na última semana, que o bancário seria transferido para a Ag. de Canaã dos Carajás.

Além da transferência ocorrer sem o consentimento do funcionário, pois fica inviável para ele levar toda sua família para a nova cidade, a mesma ocorrerá com perdas salariais, já que a Ag. de Canaã tem nível inferior à de Dom Eliseu.

A AFBEPA entende que não cabe ao Banpará transferir compulsoriamente o funcionário que foi vítima de sapatinho, a menos que este tenha solicitado a transferência, mas cabe, sim, buscar medidas de prevenção e proteção aos seus funcionários. Cabe ao Banco tirar a custódia das chaves das mãos dos gerentes e tesoureiros; equipar todas as unidades com equipamentos de vigilância 24h eficientes e de qualidade; instalar PGDM em todas as unidades, além de todos os meios possíveis para garantir a proteção das vítimas e da vida”, ressaltou a Presidenta da Associação, Kátia Furtado.

A AFBEPA questiona, ainda, até quando o Banpará vai punir os funcionários por sofrerem assaltos na modalidade "sapatinho" ao invés de protegê-los contra este tipo de violência? Punição, sim, pois transferir um bancário sem o seu consentimento e com perdas salariais, não é visto por nós como tentativa de proteção ou cuidado, mas como uma forma de punir o funcionário por entregar o dinheiro aos assaltantes, em defesa da integridade de sua família.

Até quando?

UNIDOS SOMOS FORTES!


A DIREÇÃO DA AFBEPA

Texto: Kamilla Santos,
Assessora de Imprensa

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