sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

NOTA DE REPÚDIO: Por que deixar que trabalhadores continuem vivendo este trauma?



Agência BR Ananindeua fechada ao público nesta sexta por causa do assalto  



A bancária, quando assaltada em sua casa hoje, às 3 horas da manhã, ainda se encontrava dormindo. Ela foi despertada por bandidos gritando em seu ouvido e engatilhando um revólver ponto quarenta em sua cabeça.  Depois de toda essa violência e, somente após saber que o seu filho estava bem, foi que a funcionária do Banpará desabou literalmente com um calmante fortíssimo que lhe fora dado em uma unidade de emergência médica.

O abalo em todos os sentidos é grande. A sensação de impotência descrita por ela fere a dignidade humana. Fizeram-lhe ajoelhar de bruços, colocaram pano molhado em suas costas, ameaçaram a sua vida e a de seus familiares. Em todo momento a violência psicológica foi utilizada.

Não é o primeiro assalto no “sapatinho” e, provavelmente, não será o último em que um trabalhador bancário é submetido a esse tipo de violência, para que os bandidos se apoderem do dinheiro do Banpará.

Não adianta o Banpará ficar colocando no Acordo Coletivo de Trabalho apenas o que lhe interessa, ou seja, ações curativas, quando o bancário já sofreu o trauma. Pagar, reparar ou prender  os bandidos não trará de volta o que se perdeu: o sono, a paz de espírito, enfim a saúde e a tranquilidade.

A AFBEPA fica abalada com o trauma que os colegas bancários e bancárias do Banpará sofrem com esse tipo de ação de quadrilhas, equipadas, fortemente armadas, altamente perigosas e perversas no trato psicológico com o trabalhador (a), e seus familiares.
Ano passado houve violência em Altamira, Redenção, Belém Centro, Agência BR Ananindeua e Agência Empresarial, onde vários bancários viveram o trauma do chamado sapatinho virtual.

A violência do assalto no sapatinho, em que os trabalhadores bancários são pegos em qualquer hora em sua residência, geralmente à noite, mantidos em cárcere privado, depois tem seus familiares sequestrados, enquanto são levados para a agência bancária para retirar o dinheiro que os bandidos querem, vitimou também ano passado outros colegas das agências Castanhal, BR Ananindeua, dentre outras. O trauma é direto e indireto, em todos os trabalhadores e suas famílias.

BASTA!!!

Chega de agir curativamente, não queremos mais isso, pois o que ficou em pedaços vai custar a se consertar. É hora do Banpará investir efetivamente em segurança interna nas Unidades de trabalho, pois esse é um Direito Fundamental, previsto constitucionalmente.

A atuação da Área de Segurança precisa ser realizada de forma preventiva: prospecção de políticas de segurança que protejam e defendam a vida e apresentação de medidas que as efetivem.

Várias demandas de investimentos em segurança têm sido reiteradamente apresentadas por esta AFBEPA ao Banpará, que ainda precisa fazer a sua parte. Chega de expor tantas vidas a esse trauma tão violento. É hora de atitudes positivas que garantam a incolumidade da vida humana.
Queremos ações preventivas em Segurança!!!

A DIREÇÃO DA AFBEPA.

   

  

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