segunda-feira, 11 de novembro de 2013

REDAÇÃO DO ACORDO NÃO É NEGOCIAÇÃO. AS PROPOSTAS JÁ FORAM APROVADAS. AGORA É CUMPRIR.

É sempre assim: todo ano, passada a Greve, a direção do Banpará tenta, na redação final do Acordo, inserir questões que não foram debatidas em mesa de negociação ou modificar cláusulas, em detrimento dos direitos dos trabalhadores.

Queremos lembrar que não demos carta branca para nenhuma entidade abrir mão de direitos nossos, que é o que o Banco está tentando fazer quando quer inserir uma cláusula no ACT dando por quitados direitos do Acordo anterior. Não aceitamos! Não quitamos os direitos conquistados, não iremos passar uma borracha sobre nossa história de lutas e conquistas!

O mesmo está ocorrendo com relação ao Ponto Eletrônico, aprovado desde 2008, mas nunca implementado pelo Banco. O Ponto Eletrônico não foi pautado na mesa de negociação e o Banco quer, na redação do Acordo, inserir cláusula que reabre o debate acerca de uma conquista já garantida por lei, mas não de fato, pelo descumprimento do Banco. É grave o atual cenário de trabalho gratuito no Banpará! A verdade é que a maioria dos bancários e bancárias estão fazendo horas extras sem o devido pagamento. Isso é burla da Lei! E por isso o Banco não quer o controle efetivo da jornada de trabalho!

Persiste, também, a desigualdade, a falta de isonomia, os dois pesos e duas medidas no tratamento à AFBEPA. Porque para o Sindicato há tantas liberações e para a AFBEPA apenas uma? Porque os diretores e delegados sindicais podem ser liberados para atividades sindicais, o que achamos correto, mas os diretores da AFBEPA não podem ser também liberados para se capacitarem ainda mais para representar a categoria? A AFBEPA tem uma honrada história de lutas e não merece tamanha desconsideração! Por isso, afirmamos, isonomia de direitos é igual a justiça e queremos isonomia nas liberações para a AFBEPA.

Outro direito que o Banco nunca cumpriu, mas é cláusula aprovada no ACT desde 2011, é o estudo para revisão e reajuste de todas as comissões. Ano passado, concedeu um aumento insuficiente de apenas R$ 50,00 aos Caixas; ano retrasado aos Tesoureiros, e as demais comissões? E o estudo, que nunca foi apresentado, como prometido e acordado no ACT? Continuamos aumentando esse bolo chamado Banpará, mas, as fatias desse bolo, para nós, estão cada vez mais finas, quase transparentes.

Mais um grave problema ainda presente no texto final do ACT, é a limitação do pagamento de 1,8% da PLR, proporcionalmente aos dias trabalhados. Essa limitação nunca foi negociada! Não vamos aceitá-la, de modo algum! A divisão de 1,8% da PLR por fora da regra da Fenaban é linear para todos. Isso foi aprovado na assembléia que nos tirou da greve, e é isso que o Banco tem que cumprir!

Por isso, colegas, afirmamos que ainda não é possível assinar esse ACT sem que o Banpará seja fiel ao que foi aprovado na Assembléia e, ressaltamos, sem que o Banco torne nulo o AC 254 de 25/10/2013, que é uma ilegalidade cometida contra a categoria, contra a segurança as vidas dos bancários e bancárias.

Estejamos de antenas ligadas! Atentos para perceber os movimentos do Banco, das entidades e sempre dispostos a lutar para garantir nossos direitos, interesses e conquistas! Baixar a cabeça, não! Aceitar desmandos, não! Abrir mão de direitos, não!

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!









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