quinta-feira, 27 de junho de 2013

MAIS UMA INJUSTIÇA CONTRA UM FUNCIONÁRIO, PASSANDO POR CIMA DO COMITÊ DISCIPLINAR

Temos postado casos judiciais, sem citação de nomes e outros dados que possam comprometer ou expor colegas, quando esses casos servem como objeto de análise da forma injusta como as pessoas humanas são tratadas. São casos exemplares e não isolados, são situações que vão confirmando a adoção de uma regra por parte de quem tem o poder de mando, e que contraria, quase sempre, as instâncias dentro do Banco. Certamente, muitos colegas se enxergarão em mais esse lamentável caso de injustiça cometida contra um funcionário.

O CASO - o colega foi alçado à função de gerente de uma agência sem a devida qualificação, antes ou durante o exercício da função e, mesmo assim, seu procedimento foi correto diante de problemas que ele próprio denunciou aos superiores. Tanto que, quando submetido a PAD – Processo Administrativo Disciplinar, a decisão unânime foi pelo arquivamento do processo, até porque, ficou claríssimo que o Banco errou ao não qualificar, em momento algum, o funcionário para o exercício do cargo de alta responsabilidade que passou a exercer. Mesmo assim, o colega foi afastado e punido.

Em depoimento, o colega revelou a enorme decepção, diante da injustiça que está sendo cometida, e está firme para lutar por justiça, para que seja reformada a decisão superior que lhe impôs penalidade de advertência, e que seja considerada a decisão unânime do Comitê Disciplinar. Confiram alguns trechos.

“​Ao longo de minha carreira sempre procurei zelar os preceitos básicos desta instituição e seus princípios éticos e profissionais, sem jamais abrir mão da dedicação e esforço para com os objetivos traçados pela empresa e exigidos de mim. ​​Por justamente ter plena noção de que os desafios mais elevados dentro do banco exigiam conhecimento e preparo mais apurado, foi que em Maio de 2012 me inscrevi para a vaga de tesoureiro, função aspirada por mim naquela ocasião.

​Entretanto, para a minha surpresa, fui indicado ao exercício da função de gerente geral da agência, mesmo sem qualquer experiência ou treinamento específico ao desempenho da atividade. Nunca me fora oferecido curso ou qualquer outro tipo de preparação para exercer meu mister com a excelência que deveria. Todavia, ainda assim, mesmo sem o devido treinamento, fiz o máximo possível no exercício da gerência, sempre trabalhando de forma dedicada e honesta, tratando bem os clientes e estimulando a equipe no atingimento das metas.

​​Na função de Gerente Geral, detectei a ocorrência de irregularidades cometidas por outro Gerente da agência e realizei a imediata denúncia à Auditoria do banco, procedimento correto em tal situação. ​Entretanto, após alguns dias, recebi a notificação formal de meu afastamento relatando a minha responsabilidade por várias irregularidades, as quais, na realidade, foram objeto da denúncia por mim formalizada à Auditoria.


Para mim, a​ própria abertura do processo administrativo disciplinar por este banco consiste em penalidade à minha pessoa, visto que jamais, em minha vida profissional, me submeti a este tipo de procedimento. A abertura do procedimento administrativo expõe a minha imagem diante de meus pares, consiste em humilhação desproporcional e irrazoável, visto que jamais atuei em afronta aos preceitos e normas desta instituição. Se por acaso cometi um erro - além das circunstâncias delineadas pela falta de preparo adequado ao cargo - sustento que o próprio processo administrativo já possui o caráter pedagógico adequado a eventual penalidade, sendo, por isso, desnecessária a imposição da pena de advertência.”

Por isso lutamos! Por justiça, respeito, dignidade, humanização e valorização efetivas! Por isso temos que nos organizar e crescer nossa consciência e mobilização! Não esperemos leite de pedra! É com luta, coragem, firmeza e unidade verdadeira que conquistamos cada mínimo avanço em nossas vidas!

Por isso afirmamos, colegas:

NA LUTA É QUE SE AVANÇA!

UNIDOS SOMOS FORTES!






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Um comentário:

Anônimo disse...

Impressionante como esses carcamanos nada temem, mesmo vendo multidões nas ruas exigindo mais respeito para com o povo. Esse destemor, eu creio, está com os dias contados. Apenas 15 meses restam para que eles "deitem e rolem". Vou para as ruas pedir que não votem em Simão Jatene. Aguardem, pois a mão de Deus quando desce, o peso é incalculável. Um desses carcamanos poderá precisar de 10 reais amanhã e terão de recorrer aos colegas que tanto massacraram. Pobres coitados que se entusiasmam com um carguinho temporário.