quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ABALO EM CAPITÃO POÇO

Assim ficou a Ag. do BB de Capitão Poço, muito próxima à Ag. do Banpará.

Como foi local e nacionalmente noticiado, na madrugada do dia 13 de novembro, ontem, a agência do Banco do Brasil foi assaltada na modalidade "tora" com extrema violência, tiroteios, explosões e o pânico instalado na cidade, que ficou, e ainda está, inteiramente abalada, como ocorre em todos os locais onde esse tipo de assalto acontece.

Mais abalados ainda estão os trabalhadores bancários que, por atuarem no sistema financeiro são, imediatamente, alvos das quadrilhas em todas as modalidades igualmente violentas.

Os colegas da Agência do Banpará de Capitão Poço estavam bastante traumatizados com a brutalidade do assalto e, sem condições psicológicas de abrir a unidade naquele dia, telefonaram ao Banco pedindo compreensão, mas obtiveram resposta negativa. A ordem foi para que a Agência abrisse. Os colegas pediram a intervenção da AFBEPA no sentido de sensibilizar a direção do Banco para que permitisse a não abertura da unidade, que funciona praticamente na frente da agência assaltada do Banco do Brasil. A Presidenta da AFBEPA conversou com as áreas de segurança e pessoal, mas a ordem do Banco foi mantida, para que a agência abrisse, mesmo os bancários afirmando estarem sem condições de trabalhar naquele dia.

Vejam, embora o assalto violento não tenha ocorrido no Banpará, foi muito próximo, há apenas alguns metros de distância, a cidade inteira está muito abalada, mas os bancários mais ainda. Precisavam de ao menos um dia para se refazerem do trauma que é tão conhecido da categoria bancária. Trata-se de uma questão de humanidade, valor pouco ou nada considerado pelo capital, pelo sistema financeiro.

Precisamos sempre afirmar que a vida vale mais que o dinheiro! Precisamos sempre dizer que as pessoas são os maiores patrimônios de uma empresa, porque sem elas, as máquinas não operam! Precisamos sempre gritar que nós, bancários e bancárias, não somos máquinas de metas e lucros, somos seres humanos que sentimos.

Nossa solidariedade aos colegas bancários do Banco do Brasil, do Banpará e de todos os Bancos, nossa solidariedade à população de Capitão Poço.

UNIDOS SOMOS FORTES!








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