quinta-feira, 10 de maio de 2012

MAIS UMA DEMISSÃO ARBITRÁRIA. É A GOTA D'ÁGUA.

Outra demissão arbitrária no Banpará e na mesma agência, Cidade Nova, onde ocorreu a demissão sumária anterior, e que foi paralisada pelas entidades. É essa a resposta dada pela direção do Banco diante das tentativas de diálogo das entidades, que têm denunciado, inclusive junto às lideranças do governo e da oposição na Assembléia Legislativa do Estado do Pará, a postura arbitrária, desrespeitosa e tirana!

O bancário demitido, com mais de 28 anos de Banpará, sempre desempenhou com eficiência e seriedade suas funções dentro do Banco. Quando coordenou o PAB ALEPA foi vítima de assédio moral por parte dos, então, dirigentes daquela Casa de Leis. Por esse motivo, e pressionado pelas próprias instâncias superiores do Banco, o bancário, a ponta mais fraca do sistema, autorizava o pagamento irregular de cheques que nunca foram reclamados por quem mandava pagar: a diretoria financeira da ALEPA. Várias auditorias internas no Banpará avalizaram o serviço do bancário no PAB ALEPA que, apesar de todas as irregularidades que vieram à tona, nunca houve operação questionada dentro do Banco.

O BANCÁRIO É UMA VÍTIMA!
O assédio que aqui citamos é de amplo conhecimento da sociedade porque na época em que os escândalos vieram à tona, a AFBEPA, o Sindicato e a Fetec, denunciaram a pressão política sobre os bancários, inclusive na imprensa e junto ao Ministério Público.

O Comitê Disciplinar do Banpará, após avaliar profundamente o caso, decidiu pelo perdão tácito a todos os envolvidos, incluindo o bancário, agora arbitrariamente demitido. A decisão  do Comitê Disciplinar reconheceu os aspectos políticos, o contexto, o poder de mando que praticamente obrigava, e em algumas situações ainda obriga, os bancários a se submeterem às irregularidades.

Este bancário, que chegou a pedir diversas vezes para ser transferido e sair do PAB ALEPA, naquele momento, tanta a pressão que sofria, vive, até hoje, comedidademente, dentro de suas posses. Não possui sequer um carro. Foi o único arrolado na denúncia do Ministério Público. O bancário é uma vítima. E agora a direção do Banpará fere de morte a decisão do Comitê Disciplinar, o bom senso, o mínimo respeito às vidas desse bancário e de sua família. É inadmissível!

TENTATIVA DE DIÁLOGO
Atendendo a um pedido direto do líder do PSDB, deputado Megale, intermediado pelos deputados e líderes de suas bancadas Edmilson Rodrigues - PSOL e Zé Maria - PT, o presidente do Banpará, Augusto Amorim Costa, marcou reunião com as entidades para a próxima quarta-feira, 16, as 11h. No entanto, a diretoria do Banpará demonstra, com mais essa medida, uma alto grau de intransigência que joga por terra todas as tentativas de pacificação interna no Banpará.

Essa demissão sumária é mais uma medida arbitrária de quem se julga acima dos demais, de quem se julga superior, a ponto de cometer as injustiças que estão virando a marca dessa diretoria, formada, em sua maioria, por funcionários do Banpará.


Em caráter de urgência, as entidades estarão reunindo hoje, as 14h30, para decidir os rumos da luta que, agora, se tornou ainda mais grave.


Não vamos baixar a guarda! A hora é de mais união, força, firmeza e fé! Estamos no caminho correto e quem está no caminho errado é que sai da pista!


UNIDOS SOMOS FORTES!








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