quarta-feira, 11 de abril de 2012

(IN)SEGURANÇA BANCÁRIA - SEQUESTRO EM ÁGUA AZUL DO NORTE

O coordenador do PAB Água Azul do Norte, vinculado à Agência Xinguara, foi sequestrado a noite passada com sua família. 

Por volta das 21h integrantes de uma quadrilha adentraram a casa do bancário e o mantiveram por algumas horas em cativeiro, com sua esposa e filhos. As ameaças de violência e morte, a tortura psicológica, já parte do modus operandi da modalidade 'sapatinho' também aterrorizaram o bancário e sua família, que escutaram detalhes de sua rotina de vida, nas falas dos bandidos. Em dado momento a quadrilha saiu com o bancário e sua familia rumo à Xinguara. O assalto não chegou a ser consumado. As vítimas foram liberadas por volta de meia noite em uma estrada próxima a Xinguara.

A AFBEPA entrou em contato com a unidade e, até o momento, nenhum integrante das áreas de saúde e segurança do Banpará havia chegado ao município, como era de praxe, antes das mudanças arbitrárias que estamos denunciando.

É um absurdo que agora, a pretexto de cortar custos, os bancários e suas famílias, além de serem os alvos potenciais das quadrilhas, estarem completamente expostos à essa violência por dever de ofício e por ausência de uma verdadeira política estratégica de segurança tanto do Banpará quanto da Segup, ainda fiquem abandonados em um momento como esse!

Está no Acordo Coletivo: o Banco deve garantir assistência e acompanhamento jurídico às vítimas, além de emitir a Comunicação por Acidente de Trabalho - CAT.

Estamos monitorando a situação e estabelecendo contatos com os colegas do Posto, que estão, naturalmente, muito abalados. Logo mais, atualizaremos a notícia.





Atualização as 17h: fomos informados que houve tiroteio entre a polícia e os bandidos, com a família do bancário em poder dos bandidos. Felizmente, não houve vítimas fatais, mas o risco a que a esposa e filhos foram submetidos foi inadmissível. O abalo é enorme.


O Banco informou que não se deslocará à Água Azul do Norte. O Bancário e família estão vindo para Belém. Não basta trazer o bancário e familiares, ainda que seja uma medida importante, mas insuficiente. O Banco deveria ter enviado apoio jurídico para o acompanhamento na delegacia, quando foi feito o registro da ocorrência e assistência de emergência com psicólogo e avaliação clínica geral ainda lá, logo após o ocorrido.






*

2 comentários:

Anônimo disse...

Senhor Jatene, a sua reeleição já começoiu a ficar na corda bamba, caso insista em manter esse nazismo dentro do NOSSO Banpará. Pense bem, pois fui, inclusive, um eleitor seu e já começo a me decepcionar.

mazin disse...

Só quem já passou por isso sabe o quanto é doloroso e traumatizante estar em poder de desconhecidos e sem saber no que eles estão pensando e o que irão fazer em seguida. É uma icógnita aterrorizante!