terça-feira, 31 de janeiro de 2012

ELEIÇÕES DIRETAS NO BANPARÁ

Dia 3 de fevereiro, próxima sexta-feira, haverá eleições diretas no Banpará. Vamos escolher, por meio do voto, nossos representantes para os três comitês internos do Banco, cujos membros ainda são indicados. Poderemos votar em até três candidatos por cada comitê.


As eleições diretas no Banpará são, por si, uma importante conquista da nossa luta! Até o ano passado, havia a indicação/imposição dos nossos representantes. A partir da nossa "Campanha pelas Diretas Já", onde exigimos democracia, houve grandes mudanças no cenário, por isso, em nosso atual ACT, já estão garantidas as eleições diretas para escolha dos nossos representantes em todos os comitês internos do Banpará.


A força da nossa mobilização, do nosso movimento, da nossa união desde 2007, passando pela "Campanha pelo PCS", pela nossa presença massiva nas lutas e pela nossa linda participação nesse último Encontro Estadual do Banpará, onde decidimos, democraticamente, virar o jogo e dar as cartas, já rende bons frutos: 1) temos nosso PCS implantado e houve a primeira promoção; 2) temos o melhor acordo coletivo do Brasil; e isso se deve, em nossa avaliação, a dois fatores principais: nossa poderosa greve que começou parando mais de 90% das agências já no primeiro dia e seguiu aumentando a adesão; e a inversão da lógica de negociação quando, ao contrário do que é feito nacionalmente onde as negociações começa pelas cláusulas sociais, aqui na mesa do Banpará, pela primeira vez, invertemos a pauta e começamos as negociações pelas cláusulas econômicas, o que foi decisivo para que a categoria e a direção do Banco sentissem a força e a pressão necessárias para o bom desfecho do movimento.






Neste ano que ainda se inicia temos muitos desafios semelhantes e até mais pesados: a defesa do Banpará é o primeiro deles. O Banpará está sob ataque direto. Defender o Banpará é uma tarefa fundamental não só para a manutenção dos nossos empregos, mas para a luta pela soberania do Estado, do patrimônio público paraense. O Banpará, e tudo o que é público, é do povo! Mas afirmamos que a defesa do Banpará tem tanta importância quanto a defesa da valorização dos funcionários, bancários e bancárias do Banpará, quanto a defesa das melhorias e correções de rumo do próprio Banco. Quando apontamos os problemas que precisam ser corrigidos, estamos defendendo o Banpará, quando brigamos por valorização dos funcionários, estamos defendendo o Banpará, porque o atendimento, a tecnologia, os produtos, a imagem do Banco, tudo é o Banpará.


Para escolhermos nossos representantes nas eleições da próxima sexta-feira, 3, devemos ter em mente essa história de lutas, superações e os desafios colocados. Devemos ter como critério fundamental para nossa escolha, a verdadeira e profunda adesão à essas nossas lutas, acima dos interesses pessoais que, muitas vezes, levam os nossos colegas a compactuarem com a vontade do Banco para ficarem bem com a direção. Isso é trair os interesses da categoria em benefício próprio. Façamos uma avaliação minuciosa de todos os candidatos e candidatas e escolhamos aqueles que tem estado na luta de peito aberto, sem medo de enfrentar os poderosos de plantão! Porque, sempre repetimos aqui, a direção do Banco já possui seus representantes que por ela são indicados nos comitês. Nós, precisamos dos nossos representantes, com independência e coragem para lutar, de verdade, por nós, por nossos direitos, interesses e conquistas, por justiça efetiva nos comitês internos do Banpará.


Que a democracia e a luta legítima sejam sempre vencedoras!

UNIDOS SOMOS FORTES!










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2 comentários:

Anônimo disse...

Torço por você, Kátia. Tenho a certeza de que estarás representando bem os funcionários como sua atuação na AFBEPA.

Marlon BASA

Anônimo disse...

KÁTIA FURTADO NA CABEÇA!!!!Nossa guerreira já merece lugares mais altos dentro do banco, a fim de continuar a nos defender e a lutar em nosso favor contra as arbitrariedades da direção. Desde que vc me contou, além do voto, já oro pela sua vitória triunfal. Quero vê-la na presidência do Sindicato, sem maracutaias como houve na última eleição.