segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PRECISAMOS DA PROPOSTA DE REDAÇÃO DO ACT 2011/2012

Abaixo, você lê o teor do ofício protocolado pela AFBEPA hoje pela manhã, junto à Presidência do Banpará pautando diversos temas de interesse e urgência para o funcionalismo do Banco, tais como: a minuta com a proposta de redação do Acordo 2011/2012, o pagamento da comissão dos tesoureiros; a isonomia para os trabalhadores do SAC, em relação ao Call Center; a isonomia dos engenheiros da SULOG com os demais engenheiros e a reestruturação das áreas de saúde e segurança do Banpará. Aguardamos retorno do Presidente. Leia o ofício.

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Belém, PA, 31 de outubro de 2011.


OF. 039/2011.
Ao Sr. Augusto Sérgio Amorim Costa
MD Presidente do BANPARÁ


Sr. Presidente,

Cumprimentando-o, encaminhamos o presente ofício solicitando respostas ao que segue:
1)    Até o momento, a direção do Banpará não enviou proposta de redação do Acordo Coletivo 2011/2012, com os pontos já definidos em reunião de negociação e aprovados em assembléia da categoria, no dia 29 de setembro de 2011, quais sejam:


1.1)       Reajuste de todas as comissões em até 10%, até novembro de 2011, com base em estudo elaborado pelo Banco visando o pagamento de comissão compatível com a responsabilidade da função, dentre outros fatores;
1.2)       Reajuste na comissão dos tesoureiros, observado o nível da agência, em valores de R$1.532,00 a R$2.451,00, em setembro de 2011, o que está pendente nesse momento, devendo o Banco proceder o reajuste, agora, retroativo a setembro de 2011;
1.3)       Avaliação, junto à Dicre, para a redução dos juros do consignado para os funcionários;
1.4)       Estabelecimento de critérios objetivos e transparentes para comissionamentos e descomissionamentos tanto nas agências quanto na matriz, a serem avaliados no CRT e divulgação de todas as portarias de reestruturação de agências, postos e matriz;
1.5)       Retomada da Comissão de Segurança, paritária, com eleição direta de todos os representantes dos funcionários;
1.6)       Democratização da internet nos moldes propostos na Minuta 2011/2012;
1.7)       Progressão por merecimento dos cedidos - tema a ser tratado no GT Paritário do PCS;
1.8)       Direito dos cedidos de participação em eventos, cursos e similares do banco - ficou garantida uma vaga para as entidades em cada curso ou similar;
1.9)       Espaço adequado de acomodação dos motoristas - será providenciado;
1.10)    Licença prêmio - isonomia. Os que não haviam perdido o direito, conforme Regulamento de Pessoal do Banco, o mantém nos moldes existentes. Os que haviam perdido o direito e os que foram admitidos após 1994, e que não possuíam esse direito, agora passaram a ter o direito a gozo de 5 dias a cada ano;
1.11)    Eleição direta para todos os representantes dos funcionários nos comitês, conselhos, comissões e grupos paritários no Banpará.
1.12)    Reajuste de 10% (dez por cento) sobre todas as verbas fixas de natureza salarial, à exceção do anuênio, gratificação de quebra de caixa e gratificação de tesoureiro. Se o reajuste nacional for superior a proposta, seguir o reajuste nacional, caso do piso salarial, onde o Banpará pagará os 2% além, retroativo a setembro de 2011;
1.13)    Reajuste do Anuênio para o valor de R$25,00;
1.14)    Reajuste na gratificação de quebra de caixa, que passará para R$250,00;
1.15)    Reajuste de 20% no tíquete alimentação e cesta alimentação que passará de R$752,76 para R$903,30.
1.16)    Na PLR: Aplica-se a regra da FENABAN com majoração da parcela adicional em 2%; Antecipação de R$ 1.000,00 ate o dia 05/10/2011; tíquete alimentação extra: R$ 3.200,00, linear a todos os empregados, sendo R$1.200,00 antes do Círio, R$1.000,00 em Dezembro/2011 e R$1.000,00 em Março/2012.
1.17)    Tíquete alimentação para aposentados por invalidez: pagamento por até 30 (trinta) meses.
1.18)    No PCS: o Banco concederá promoção por merecimento em Janeiro de 2012 a todos os empregados enquadrados em Janeiro/2010, concedendo um nível na tabela salarial; será adotado o critério temporal de 02 (dois) anos por merecimento e de 03 (três) anos por antiguidade;  Manutenção do Grupo Paritário do PCS para discussão dos critérios qualitativos para a promoção por merecimento.
1.19)    Abono academia: valor individual de R$50,00 por empregado.
1.20)    AFBEPA: Liberação de 01 (um) representante para a AFBEPA.
1.21)    Licença prêmio: 05 dias para cada ano, sem retroatividade, para gozo.
1.22)    Abono dos dias parados: seguir regra do ACT 2010/2011.
1.23)    Realização de concurso público em 2012;
1.24)    Criação de mesa temática, conduzida pela Comissão de Segurança, para análise e propostas sobre a guarda de chaves;
1.25)    Implantação do ponto eletrônico;
1.26)    Implantação do Plano Odontológico;
1.27)    Celular corporativo para os Coordenadores de Postos;
1.28)    Manutenção do auxilio diferenciado aos empregados com filhos portadores de necessidades especiais;
1.29)    Proibição do transporte de valores por empregados;
1.30)    Implantação do Banco de Permutas;
1.31)    Criação e estruturação de um espaço adequado aos motoristas lotados na SULOG; e demais pontos constantes da negociação e do Acordo.

Esta AFBEPA, mesmo não assinando o ACT 2011/2012 como parte legal, por sua legitimidade e decisão do funcionalismo, compôs a mesa de negociação, ajudou a construir esse Acordo e será testemunha dele, logo, já solicitamos à Dirad, uma cópia da proposta de redação para garantirmos nossas devidas contribuições no sentido da total e inarredável fidelidade do texto do ACT 2011/2012 ao acordado em mesa de negociação no dia 29/09/2011. Além do mais, devemos considerar que, de um lado, já transcorreu mais de um mês do fechamento do referido acordo e, de outro, a Fenaban já assinou a Convenção Geral à qual o Banpará é signatário, estando, portanto, já atrasada, nesse momento, a assinatura do nosso ACT 2011/2012.

2)    Além destes pontos, ressaltamos a urgente necessidade de resolução quanto à situação dos trabalhadores do SAC. O Banco se comprometeu em realizar uma avaliação técnica para operacionalizar a isonomia entre os trabalhadores do SAC e do Call Center, em até 60 dias a partir de 21/09/2011;

3)    Também ressaltamos a urgente necessidade de resolução quanto à situação dos engenheiros da SULOG, injustamente descomissionados da função de gerentes de projetos, uma vez que exerciam e ainda exercem, de fato, tal função, agora sem perceberem a justa comissão. Diante disso, reiteramos pela nulidade da portaria que definiu os referidos descomissionamentos, de modo a garantir isonomia de tratamento com os demais engenheiros comissionados.

4)    Finalmente, mas não menos importante, continua nos preocupando imensamente a situação de irregularidades e desmonte das áreas estratégicas de saúde e segurança do Banpará. Na área de saúde, o Banco está desconsiderando a NR 4 que assim determina:

“4.1. As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
(...)
4.4.1. Para fins desta NR, as empresas obrigadas a constituir Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, de modo geral, deverão exigir dos profissionais que os integram comprovação de que satisfazem os seguintes requisitos:
a) engenheiro de segurança do trabalho - engenheiro ou arquiteto portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-graduação;
b) médico do trabalho - médico portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Medicina do Trabalho, em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica, do Ministério da Educação, ambos ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina;
c) enfermeiro do trabalho - enfermeiro portador de certificado de conclusão de curso de especialização em Enfermagem do Trabalho, em nível de pós-graduação, ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em enfermagem;
d) auxiliar de enfermagem do trabalho - auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem portador de certificado de conclusão de curso de qualificação de auxiliar de enfermagem do trabalho, ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação;
e) técnico de segurança do trabalho: técnico portador de comprovação de registro profissional expedido pelo Ministério do Trabalho.”
No caso específico do Banpará, há a necessidade premente de, pelo menos, um técnico em segurança do trabalho e um médico do trabalho, para responder pelas áreas e cumprir a referida NR 4. Além disso, é preciso estrutura, autonomia financeira para projetos, sobretudo, em prevenção e proteção aos funcionários.
Desta forma, pautamos os itens acima no sentido de ajudar na resolução de pendências que reclamam urgentes respostas dadas as suas relevantes necessidades para o funcionalismo e o próprio Banco. Aproveitamos o ensejo para solicitar reunião, em tempo mais breve possível, desta AFBEPA com a Presidência do Banpará.
Sem mais para o momento, aguardamos breves e positivos retornos, desde já agradecendo a atenção dispensada.
Atenciosamente,


Kátia Furtado
Presidenta da AFBEPA.


C/C DIRAD, SEEB/PA, FETEC/CN, CONTRAF/CUT.




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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

COMISSÃO DOS TESOUREIROS - O ACORDO FOI FIRMADO PRA PAGAR EM SETEMBRO



"Reajuste na comissão dos tesoureiros, observado o nível da agência, em valores de R$1.532,00 a R$2.451,00". Essa foi uma das decisões da mesa de negociação entre o Banco e as entidades e foi votada na assembléia que decidiu pela aprovação do acordo e pelo fim da greve.

Como tudo o que foi acordado e cumprido em setembro de 2011, também o reajuste da comissão dos tesoureiros, com valores definidos, precisa ser garantido pelo Banco, agora, retroativo a setembro.



É uma questão de honra, É uma questão de palavra. Significa manter a mínima boa fé na relação.

A AFBEPA esteve por três vezes na Sudep e Dirad para tratar da questão e já incluiu o assunto na pauta da reunião de diretoria da Associação, para defender os trabalhadores.
Não calaremos e não aceitaremos mais um descumprimento de acordo por parte do Banco. Tá no acordo, é pra ser cumprido. Sob essa insígnia vencemos no PCS e vamos vencer de novo. Esperamos que o Banco cumpra sua palavra nesta e em outras questões.









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NOTA DE FALECIMENTO E PESAR


Comunicamos, com pesar, o falecimento do nosso colega, funcionário aposentado do Banpará, Ercilio Raimundo de Oliveira, hoje às 5h45 da manhã, de parada cardíaca. O Corpo está sendo velado no Max Domini, em frente ao Cemitério Santa Izabel na José Bonifácio. O enterro vai ser amanhã as 10:00 no Cemitério Santa Izabel. 


À família e amigos, nossa solidariedade ativa, nesse momento de dor.






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A ABSURDA INTRANSIGÊNCIA DA DIREÇÃO DO BASA

No site da AEBA, acompanhe todos os passos dessa greve que se mantém pela forte e profunda dignidade dos funcionários do Banco da Amazônia que não se curvam à absurda intransigência da direção daquele Banco.


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Reunião de conciliação do BASA termina sem acordo


Acabou sem acordo a audiência de conciliação com o Banco da Amazônia S.A., realizada nesta quinta-feira (27/10), no Tribunal Superior do Trabalho, em face do Dissídio de greve no 7433-50.00.0000.

Depois de repetir a última contraproposta já reprovada pelas assembléias dos empregados, a Direção do banco recusou as propostas da Ministra Instrutora Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, Vice-Presidente do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, sendo a primeira:
a) reajuste salarial de 9%;
b) piso salarial de R$ 1.520,00;
c) reajuste do valor do reembolso do plano de saúde no importe de 9%;
d) compensação dos dias de greve à razão de uma hora compensada para cada duas horas de paralisação; e,
e) imediato retorno ao trabalho, e a segunda, alterando parcialmente a proposta para implementação, pelo banco, no prazo de seis meses, contados desta data, de modelo de plano de saúde complementar, condicionada à aceitação dos trabalhadores, que mantenha padrão de qualidade e acarrete efetiva redução da contribuição dos empregados no custeio do benefício, que não tem natureza salarial. 

O banco renovou o requerimento de deferimento da medida liminar para suspensão da greve, o que foi rebatido pelo advogado da CONTEC, ficando a Ministra instrutora de decidir sobre o requerimento para publicação amanhã.  Instruído o processo, foi sorteado relator o Ministro Fernando Enzo Ono.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.


Fonte: AEBA.



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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

BANPARÁ 50 ANOS - PARABÉNS!




"Se eu pudesse deixar algum presente à você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora. Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito aquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída."

Gandhi.



Comemoração


Ontem foi realizada a missa na Catedral Metropolitana de Belém. Hoje será realizada uma palestra pelo Doutor em Economia Luiz Mendonça de Barros, que já foi ministro das Comunicações, presidente do BNDES e diretor do Banco Central, sobre as perspectivas e cenários econômicos do Brasil, às 18h30, no Centro de Convenções da Amazônia - Hangar.






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BANPARÁ 50 ANOS - NA ALEPA, DEP. EDMILSON APRESENTA MOÇÃO DE LOUVOR

Repercussão dos 50 anos do Banpará na ALEPA, onde o Dep. Estadual Edmilson Rodrigues nos deu a honra de louvar o aniversário do Banco registrando o post da AFBEPA. Apresentada esta moção ontem, 25/10, em plenário.


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"Senhor Presidente,
Senhores Deputados,
Senhoras Deputadas,



No próximo 26 de outubro o Banco do Estado do Pará (Banpará) completará meio século de existência. É hora, portanto, de expressar felicitações a todos e todas que constroem este fundamental patrimônio do povo paraense.
Neste sentido, faço minhas as palavras expressas em Carta Aberta divulgada pela combativa Associação dos Funcionários do Banpará (AFBEPA), para marcar o transcurso de data tão significativa.
Por sua importância histórica, transcrevo, a seguir, a íntegra da Carta da AFBEPA, para que fique registrada nos anais desta Casa:

“Apenas 17 funcionários se dirigiram para o trabalho no prédio alugado, na rua 28 de setembro n.º 276, naquela manhã do dia 26 de outubro de 1961, quando o Banco do Estado do Pará iniciava sua caminhada sob a bandeira do estímulo ao fomento e do desenvolvimento socioeconômico do Pará. Certamente não poderiam imaginar, àquela altura, o que seria a estrada percorrida pelo Banco até os dias de hoje.

Em julho de 1964, o Banpará foi transferido para sua primeira sede própria, no edifício Dias Paes, na Avenida Presidente Vargas n.º 275. Em 18 de fevereiro de 1966, foi inaugurada a primeira agência no interior do Estado, em Santarém; e em 1967 a primeira agência fora do Estado, no Rio de Janeiro. Em 9 de setembro de 1971, a Matriz do Banpará passou a atuar na Travessa Padre Prudêncio n.º 154, e a agência Belém Centro no térreo do prédio da Associação Comercial do Pará.  Hoje a agência Belém Centro ocupa o térreo do outrora Edifício Dias Paes, agora denominado Edifício Banpará. Até então o Banco do Estado do Pará possuía a sigla BEP. Em 12 de dezembro de 1979, foi aprovada a nova sigla Banpará, mais facilmente identificada com o nosso Estado.
A caminhada tem sido repleta de desafios, lutas e vitórias, sempre na defesa e em busca de um projeto maior, onde a atuação do banco público estadual se dê em consonância com uma política de desenvolvimento capaz de realmente garantir emprego, trabalho e renda ao povo paraense, especialmente para as parcelas ainda tão excluídas do acesso à formação e qualificação, e de equipamentos, produtos e serviços públicos.
Nas décadas de 80 e 90 o Banpará venceu duas grandes guerras, com a força dos seus funcionários que foram capazes de salvar o Banco. Foi assim quando a AFBEPA foi fundada em 1987. O Banpará estava sob intervenção do Banco Central e iria ser extinto, não fosse a coragem e a independência de um grupo de funcionários, que lutou com todas as armas e conseguiu livrar o Banco. Depois, em 1998, o Banpará estava novamente fadado a ser extinto na esteira de uma nefasta política de extinção dos bancos estaduais a partir do chamado Relatório Bozz-Allen, encomendado pelo governo federal. Mais uma vez os bancários e bancárias uniram forças, lutaram e chegaram ao ponto de decidir, em assembléia, o empréstimo por onze meses, de 20% dos seus salários para capitalizar o Banco, o que ainda não foi quitado.
Os dedicados funcionários do Banco amargam, hoje, a sobrecarga de trabalho que gera stress e adoecimentos, e sofrem o pânico de serem as potenciais vitimas da (in)segurança bancária. O Banpará está no topo da trágica lista de assaltos a bancos na modalidade “sapatinho” em que o assalto é precedido de seqüestro do bancário e seus familiares. Ao mesmo tempo, se tornam cada vez mais imprecisas as políticas de saúde e segurança do Banpará, se é que existem, de fato.

Os funcionários, em permanente luta por direitos, conquistaram, em recentes campanhas salariais e na Justiça do Trabalho, em 2010, a implantação do PCS, após 16 anos de salários congelados. A grande maioria foi reenquadrada nos primeiros níveis da tabela, prejuízo que refletirá diretamente na aposentadoria. Na última campanha salarial, a luta dos bancários e bancárias do Banpará conquistou o melhor acordo coletivo de trabalho em todo o país na categoria bancária, isso porque invertemos a pauta e começamos a negociar pelas cláusulas econômicas, o que levou a categoria a paralisar 98% das agências, postos e matriz no terceiro dia de greve.

Hoje são 1.304 funcionários distribuídos entre a Matriz do Banco e as 42 agências e postos de atendimento, na capital e interior do Estado. Hoje o Banpará se autodefine com “uma Sociedade de Economia Mista, organizada sob a forma de banco múltiplo, com a missão de ser um banco moderno, autossustentável, comprometido com a excelência no atendimento, com as políticas de fomento e desenvolvimento socioeconômico do Pará, atuando com ética e responsabilidade social.” Dentre seus objetivos, destacamos as grandes metas assim formuladas: “Ser o eficiente agente financeiro do governo do Estado do Pará”, e “Ser relevante instrumento de desenvolvimento econômico do Estado”, que são como luzes no fim de um túnel para o Banco que precisa voltar a realizar sua principal missão.

O Banpará que queremos nos próximos 50 anos será muito melhor que o Banco que temos hoje. A começar de agora, quando estamos reivindicando, dentre outros pontos, a contratação de mais 300 funcionários por concurso público; a resolução das pendências do PCS de modo a, efetivamente, valorizar os funcionários; a implantação do Ponto Eletrônico, cujo acordo está selado na Justiça do Trabalho; a implantação de uma política de saúde que cuide da prevenção e promova saúde, e de uma política de segurança que cuide da proteção às vidas e garanta, de fato, segurança aos funcionários e clientes do Banco. Queremos respeito, valorização e dignidade e por isso lutamos e trabalhamos muito!

Queremos o Banpará cada vez mais forte, cada vez maior, com melhor e potente tecnologia, com melhores e mais produtos acessíveis ao povo, menores taxas de juros, para cumprir, finalmente, sua missão primordial de levar a cada família necessitada do nosso Estado a possibilidade de inclusão econômica e social através da concessão do crédito e do microcrédito para gerar trabalho, emprego e renda, para alimentar sonhos que poderão fazer os paraenses crescerem e o Pará, mais unido e forte, crescer com seu povo, com seu Banco, com o nosso Banpará.

Parabéns a todos e todas que fizeram, fazem e farão do Banpará, cada vez mais, o Banco do Povo paraense!”

Assim, nos termos regimentais, REQUEIRO que esta Casa aprove votos de congratulações pelo transcurso dos 50 anos de fundação do Banco do Estado do Pará (Banpará), instituição que patrimônio do povo paraense.

Que o inteiro teor deste Requerimento seja dado conhecimento à diretoria do Banco do Estado do Pará, à Associação dos Funcionários do Banco do Estado do Pará (AFBEPA) e ao Sindicato dos Bancários do Pará.


Palácio Cabanagem, 25 de outubro de 2011.



Deputado EDMILSON RODRIGUES
Líder do PSOL





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BANPARÁ 50 ANOS - NO LIBERAL


Repercussão dos 50 anos do Banpará no Jornal O Liberal.


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"Banpará comemora hoje 50 anos de atividade


O Banco do Estado do Pará (Banpará) comemora hoje 50 anos. A data será marcada por uma programação especial no Centro de Convenções da Amazônia - Hangar, às 18 horas, com a palestra do doutor em Economia Luiz Mendonça de Barros, que já foi ministro das Comunicações, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e diretor do Banco Central. A palestra tratará das perspectivas e cenários econômicos do Brasil. Ontem, ainda foi celebrada uma missa na Catedral Metropolitana pelo arcebispo Dom Alberto Taveira. 


O Banpará foi criado por meio da lei estadual em 1959, 
mas entrou em atividade só em 1961. Segundo a assessoria, a empresa apresentou um crescimento em torno 50% de aplicação de suas taxas, enquanto que a carteira de crédito já ultrapassa R$ 1,5 bilhão, para captações em torno de R$ 2 bilhões. Na época da inauguração, dispunha de apenas 17 pessoas trabalhando. Hoje, possui mais de 1.300 funcionários, em 194 pontos de atendimento.  “A previsão é ampliar ainda ma is o atendimento à população. Em 2012 esperamos ter mais 12 locais de atendimento no interior, entre agências e postos. É uma maneira de aumentar a inclusão bancária, pois sabemos que em muitas localidades  ainda não 
há agências”, diz o diretor de Tecnologia do Banpará, Eugênio Luiz de Souza Pessoa, que é engenheiro elétrico e mestre em Ciência da Computação."


Fonte: O Liberal.






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BANPARÁ 50 ANOS - NO DIÁRIO

Repercussão dos 50 anos do Banpará no Jornal O Diário do Pará.


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"Banpará comemora 50 anos de fundação





A diretoria e funcionários do Banpará participaram de uma missa, na Catedral de Belém, ontem (25) à noite, celebrada pelo arcebispo metropolitano, Dom Alberto Taveira, como parte da comemoração dos 50 anos do banco.
Em sua homilia, Dom Taveira deu graças aos “que fizeram e fazem o bem no Banpará”. Segundo ele, a doutrina social da Igreja ratifica o trabalho com o uso de dinheiro.
O presidente do Banpará, Augusto Sérgio Amorim, disse que o Banpará sobreviveu a várias crises ao longo dos anos, mas “com o empenho dos funcionários e das diretorias”, comemora 50 anos “com condições de permanecer no mercado financeiro mais 50 anos”.
Além da missa de ontem, o Banpará promoverá uma palestra, às 18h de hoje, no Hangar, com o ex-ministro das Comunicações, ex-presidente do BNDES e ex-diretor do Banco Central, economista Luiz Mendonça de Barros, sobre as perspectivas e cenários econômicos do Brasil. Logo após a palestra, será servido um coquetel."

Leia a notícia na íntegra, clicando aqui.



Fonte: Diário do Pará.




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terça-feira, 25 de outubro de 2011

URGÊNCIA NA MINUTA DO ACORDO COLETIVO


A AFBEPA ainda aguarda a minuta da redação do Acordo firmado em mesa de negociação entre a direção do Banpará e as entidades, aprovado, por ampla maioria, em assembléia da categoria no dia 29/09/2011.

Uma vez que o acordo geral da Fenaban já está selado e assinado, é urgente que a direção do Banco providencie a minuta do Acordo específico que será assinado pelo Banpará, Sindicato dos Bancários, Fetec/cn e Contraf/Cut, tendo como testemunha a AFBEPA, que participou de todo o processo e também contribuirá na redação do Acordo.

Na mesa de negociação, ocorrida no dia 29 de setembro de 2011, durante sete horas de reunião, vários pontos ficaram acordados, tais como:

* Todas as comissões deverão ser revisadas e reajustadas em até 10%, até novembro de 2011, com base em estudo elaborado pelo Banco visando o pagamento de comissão compatível com a responsabilidade da função, dentre outros fatores;

* Reajuste na comissão dos tesoureiros, observado o nível da agência, em valores de R$1.532,00 a R$2.451,00, em setembro de 2011;

* Avaliação, junto à Dicre, para a redução dos juros do consignado para os funcionários;

* Estabelecimento de critérios objetivos e transparentes para comissionamentos e descomissionamentos tanto nas agências quanto na matriz, a serem avaliados no CRT e divulgação de todas as portarias de reestruturação de agências, postos e matriz;

* Retomada da Comissão de Segurança, paritária, com eleição direta de todos os representantes dos funcionários;

* Democratização da internet nos moldes propostos na Minuta;

* Progressão por merecimento dos cedidos - tema a ser tratado no GT Paritário do PCS;

* Direito dos cedidos de participação em eventos, cursos e similares do banco - ficou garantida uma vaga para as entidades em cada curso ou similar;

* Espaço adequado de acomodação dos motoristas - será providenciado;

* Licença prêmio - isonomia. Os que não haviam perdido o direito, conforme Regulamento de Pessoal do Banco, o mantém nos moldes existentes. Os que haviam perdido o direito e os que foram admitidos após 1994, e que não possuíam esse direito, agora passaram a ter o direito a gozo de 5 dias a cada ano;

* Eleição direta para todos os representantes dos funcionários nos comitês, conselhos, comissões e grupos paritários no Banpará.

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COMUNICADO DO BANCO ENVIADO ÀS ENTIDADES PELA DIRAD APÓS O ACORDO FIRMADO EM MESA

Abaixo, o comunicado liberado pelo Banco com os principais pontos do Acordo selado na negociação e aprovado em assembléia da categoria.


"COMUNICADO



Reconhecendo a importância da construção de um acordo por meio do consenso, e, fruto da importância dos empregados na realização da missão da Instituição, o Banpará retomou a mesa de negociação específica com as


entidades representativas dos empregados, pelo que tornamos pública a proposta negociada para o encerramento do movimento grevista:


1. REAJUSTE: Reajuste de 10% (dez por cento) sobre todas as verbas fixas de natureza salarial, à exceção do anuênio, gratificação de quebra de caixa e gratificação de tesoureiro. Se o reajuste nacional for superior a proposta, seguir o reajuste nacional;


2. ANUÊNIO: Será reajustado para o valor de R$25,00;


3. GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO DE TESOUREIROS: Reajuste na comissão dos tesoureiros, observado o nível da agência, em valores de R$1.532,00 a R$2.451,00;


4. GRATIFICAÇÃO DE QUEBRA DE CAIXA: Passará para R$250,00;


5. TÍQUETE ALIMENTAÇÃO E CESTA ALIMENTAÇÃO: Reajuste de 20%. Passará de R$752,76 para R$903,30.


6. PLR:


1.1. Aplica-se a regra da FENABAN com majoração da parcela adicional em 2%;


1.2. Antecipação de R$ 1.000,00 ate o dia 05/10/2011;


1.3. TÍQUETE ALIMENTAÇÃO EXTRA: R$ 3.200,00, linear a todos os empregados em exercício nas datas de pagamento, sendo R$1.200,00 antes do Círio, R$1.000,00 em Dezembro/2011 e R$1.000,00 em Março/2012


7. TÍQUETE ALIMENTAÇÃO PARA APOSENTADOS POR INVALIDEZ: Pagamento por até 30 (trinta) meses.


8. PCS:


1.1. O Banco concederá promoção por merecimento em Janeiro de 2012 a todos os empregados enquadrados em Janeiro/2010, concedendo um nível na tabela salarial;


1.2. Será adotado o critério temporal de 02 (dois) anos por merecimento e de 03 (três) anos por antiguidade;


1.3. Manutenção do Grupo Paritário do PCS para discussão dos critérios qualitativos para a promoção por merecimento.


9. ABONO ACADEMIA: valor individual de R$50,00 por empregado.


10. AFBEPA: Liberação de 01 (um) representante para a AFBEPA.


11.LICENÇA PRÊMIO: 05 dias para cada ano, sem retroatividade, para gozo.


12. ABONO DOS DIAS PARADOS: seguir regra do ACT 2010/2011.


O banco, ainda se comprometeu:


• Revisão e reajuste de todas as Comissões no prazo da Portaria publicada;


• Realização de concurso público em 2012;


• Criação de mesa temática, conduzida pela Comissão de Segurança, para análise e propostas sobre a guarda de chaves;


• Implantar o ponto eletrônico;


• Implantar o Plano Odontológico;


• Celular corporativo para os Coordenadores de Postos;


• Manutenção do auxilio diferenciado aos empregados com filhos portadores de necessidades especiais;


• Coibir o transporte de valores por empregados;


• Banco de Permutas;


• Providenciar espaço adequado aos motoristas lotados na SULOG;


A proposta foi aprovada pelas entidades na mesa de negociação e será objeto da Assembléia da categoria, marcada para hoje, às 18h30, no Sindicato dos Bancários.





A Diretoria Colegiada"





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XINGU VIVO PARA SEMPRE! DILMA, PARE BELO MONTE!


 O Rio Xingu e as crianças das aldeias ameaçadas


A AFBEPA está pedindo apoio aos bancários e bancárias para a luta do Xingu Vivo. Há centenas de crianças, homens, mulheres e idosos, índios e não índios em Altamira, lutando pela Vida, pela Natureza e contra a construção da Usina Hidroelétrica Belo Monte, que é mais um crime contra a Amazônia.
Hoje se inicia o Seminário Internacional, em Altamira, e toda ajuda é bem vinda. Cada doação em dinheiro soma para pagar a comida das crianças, a água, o combustível para os barcos que transportam os índios e outros custos mais nessa nobre luta. Assim como recebemos, também doamos solidariedade.
Agradecemos o apoio já recebido e pedimos que aqueles que desejem doar, procurem a AFBEPA. Kátia Furtado, nossa Presidenta está em agenda de esclarecimentos e mobilização sobre a o Acordo da Campanha Salarial e o PCS e aproveita para pedir apoio para o Xingu Vivo.


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APOIO AO MOVIMENTO XINGU VIVO  CONTRA A USINA HIDRELÉTRICA 
BELO MONTE!

Neste momento, dois grandes canteiros de obras e uma decisão política ameaçam a Vida no portentoso Rio Xingu. Trata-se da construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte, um verdadeiro crime contra a Vida que vem sendo elaborado desde 1975 e está sendo tragicamente implementado pelo governo federal. Ignorando as vozes de milhares de pessoas de mais de 43 etnias indígenas, a decisão do Ministério Público, o pedido de religiosos e instituições, e as considerações técnicas de juristas, geólogos, sociólogos, economistas e outros cientistas, incluindo a SBPC que já se posicionou formalmente contra a construção de Belo Monte, a Presidente Dilma continua atropelando o Xingu e toda a Vida que nele há. Tudo para manter um padrão de produção energética não renovável, suja, destrutiva do meio ambiente, mas que atenderá ao capital representado pelas empreiteiras e banqueiros, hoje aliados desse projeto de governo.

Para lutar contra esse terrível projeto, várias entidades da sociedade civil organizada construíram o Movimento Xingu Vivo para Sempre, que é um coletivo de organizações, movimentos sociais e ambientalistas da região de Altamira e das áreas de influência do projeto Belo Monte, e mais de 250 organizações locais, estaduais, nacionais e internacionais, e também agrega entidades representativas de ribeirinhos, pescadores, trabalhadores e trabalhadoras rurais, indígenas, moradores de Altamira, atingidos por barragens, movimentos de mulheres e organizações religiosas e ecumênicas. A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.

Os movimentos sociais e as lideranças indígenas da região são contrários à obra porque consideram que os impactos socioambientais não estão suficientemente dimensionados. Em outubro de 2009, por exemplo, um painel de especialistas debruçou-se sobre o EIA e questionou os estudos e a viabilidade do empreendimento. Um mês antes, em setembro, diversas audiências públicas haviam sido realizadas sob uma saraivada de críticas, especialmente do Ministério Público Estadual, seguido pelos movimentos sociais, que apontava problemas em sua forma de realização. Ainda em outubro, a Funai liberou a obra sem saber exatamente que impactos causaria sobre os índios e lideranças indígenas kayapó enviaram carta ao Presidente Lula na qual diziam que caso a obra fosse iniciada haveria guerra. Para culminar, em fevereiro de 2010, o Ministério do Meio Ambiente concedeu a licença ambiental, também sem esclarecer questões centrais em relação aos impactos socioambientais. Em abril de 2010, o governo realizou o leilão da usina, apesar das várias ações na justiça contrárias à realização.

Ajude essa causa, ajude a lutar pela Vida, pelo Xingu, pela Amazônia, pelo planeta Terra! Contribua! Agradecemos! A Vida agradece!


Enquanto Lula e Dilma riem, na cena montada, 
os índios choram e lutam pelo Xingu Vivo, na vida real.





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