domingo, 29 de novembro de 2009

PARA PENSAR

CELEBRAÇÃO DA DESCONFIANÇA

"
No primeiro dia de aula, o professor trouxe um vidro enorme:

- Isto está cheio de perfume - disse aos alunos - Quero medir a percepção de cada um de vocês. Na medida em que sintam o cheiro, levantem a mão.

E abriu o frasco. Num instante, já havia duas mãos levantadas. E logo cinco, dez, trinta, todas as mãos levantadas.

- Posso abrir a janela, professor? - suplicou uma aluna, enjoada de tanto perfume, e várias vozes fizeram eco. O forte aroma, que pesava no ar, tinha-se tornado insuportável para todos.

Então o professor mostrou o frasco aos alunos, um por um. Estava cheio de água.
"


EDUARDO GALEANO
N' O Livro dos Abraços.


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DEBATE SOBRE DESTINO DO BANPARÁ

Abaixo o post no blog Espaço Aberto no qual o jornalista Paulo Bemerguy reproduz o comentário de um anônimo:

Destino do Banpará deve ser discutido por todos

De um Anônimo, sobre a postagem Manifesto defende o fortalecimento do Banpará:

O Banpará é do Pará, e não de um governo, mesmo que o Estado seja o acionista majoritário. O Pará tem um povo. O Banpará tem dinheiro público investido. É um banco do nosso Estado. Está sucateado, defasado, sugado por governos passados, mas é nosso. É de todos.
A questão do destino do Banpará não deveria estar sendo tratada apenas pela associação de funcionários.

Não se pode tratar a incorporação do Banpará pelo Banco do Brasil como um fato já consumado. Se por um lado há vontade política da governadora, e por outro, os níveis de disputa no mercado empurraram para o limbo os últimos bancos estaduais restantes da era das privatizações tucanas, a associação de funcionários aponta um bom caminho: o banco social. Mas mesmo assim precisa ser, no mínimo, auto-sustentável.

Este debate precisa ser travado pela sociedade



Fonte: Espaço Aberto

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O OFÍCIO AO SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO

Ofício nº 395/2009

Belém (PA), 27 de novembro de 2009.

Exmo. Sr. Secretário,

A violência é um fenômeno revelador da crescente miséria social e causa profundas e terríveis deformações no conjunto das relações sociais. Rapidamente as cidades vêm se transformando em um cenário de guerra urbana onde todos somos perdedores.

Neste contexto, os bancários e bancárias, que, por dever de ofício trabalham com altos valores, muitas vezes transportando grandes somas em dinheiro sem a devida segurança, são alvos fáceis das quadrilhas de assaltantes. Se é assim na região metropolitana, onde a presença da segurança pública é maior, pior é o quadro no interior do estado.

A AFBEPA, infelizmente, não pode deixar de afirmar que ser bancário é profissão de risco. E não apenas os bancários, mas também seus familiares estão sob foco de assaltantes que esquadrinham a rotina de toda a família do bancário ou bancária para realizar ações planejadas como os seqüestros relâmpagos, por exemplo.

Recentemente, várias agências e postos de atendimento do Banpará como: PAB Anapu, PAB PM, Ag. D. Eliseu, Ag. Concórdia, PAB Primavera, Ag. Viseu, PAB ALEPA e Ag. Maracanã sofreram violentos assaltos, que deixaram um saldo desumano com bancários e familiares feridos, reféns e até um pai de estagiário morto, dessas violências perpetradas por meliantes, nascem seqüelas profundas que custam a cicatrizar e em alguns casos jamais cicatrizam.

Não por acaso os assaltos, cercados de brutal violência, ocorrem no período de pagamento dos salários dos funcionários públicos. Fica evidente que as quadrilhas agem de forma planejada. Em Maracanã, ainda hoje pela manhã, os assaltantes usavam uma viatura da polícia.

Internamente, o setor de segurança do Banpará, tem feito um excelente trabalho articulado com os setores de inteligência da segurança pública estadual, da polícia federal, da polícia rodoviária federal e dos bancos públicos e privados, mas precisa de maior apoio e investimento financeiro do banco para efetivar os projetos voltados à defesa da segurança, da vida e do patrimônio.

Não podemos mais continuar vivendo sob o terror cotidiano da ameaça de assaltos. Precisamos de proteção e prevenção, de segurança não só para nós, bancários, mas para nossos familiares que estão sob risco constante de seqüestros, para os clientes e para o patrimônio do banco.

Através deste ofício, Senhor Secretário, solicitamos, em caráter de urgência, que seja realizada uma reunião convocada por essa Secretaria de Segurança Pública para debater alternativas de caráter emergencial, e a longo prazo, para que se trace alternativas que ajudem a resolver os impasses referentes à in-segurança bancária.

Dentre as alternativas, nos parece que um caminho seria a colocação de mais efetivos de segurança pública a proteger a sociedade, dia e noite, no entorno das agências e PABs do Banpará quando em período de pagamento dos funcionários públicos, principalmente agora, onde o BANPARÁ está a pagar os salários e 13º salário desse funcionalismo.

Solicitamos ainda que para esta reunião sejam convidados, além desta AFBEPA, a direção e o setor de segurança do Banpará, o Sindicato dos Bancários, a Comissão de Direitos Humanos da OAB, a Comissão de Direitos Humanos da ALEPA, a SPDDH e demais entidades que lhe pareçam identificadas com o tema.

Agradecemos a atenção dispensada e aguardamos breve e positivo retorno.

Atenciosamente,

Kátia Furtado

Presidenta AFBEPA.



AO

EXMO SR. DR. GERALDO JOSÉ DE ARAÚJO

MD SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ.

NESTA

C/CÓPIA PARA A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA OAB


__________________

Além do ofício ao Secretário de Segurança Pública do Estado, também foi enviado o ofício à Diretoria Administrativa do Banpará solicitando que envide esforços para que a reunião entre as instituições se efetive e sejam encontradas alternativas concretas para o problema da in-segurança bancária no Banpará.








IN-SEGURANÇA PÚBLICA. TRAGÉDIA ANUNCIADA.

Duas tragédias que se desdobraram em mais tantas, abalaram hoje pela manhã o funcionalismo do Banpará e a sociedade paraense. A Coordenadora do PAB ALEPA teve sua filha e sua empregada sequestradas às 4h da madrugada, e de manhã um brutal assalto na Agência Maracanã deixou vários feridos, um bancário refém e morto um pai de estagiário.

SEQUESTRO DA FILHA E DA EMPREGADA DA COORDENADORA DO PAB ALEPA.

Às 4h desta madrugada, bandidos invadiram a casa da Coordenadora do Posto de Atendimento da Assembléia Legislativa do Estado e sequestraram sua filha e sua empregada. Seguindo o modus operandi das quadrilhas, enquanto alguns rumaram em destino incerto com as reféns, outros seguiram com a Coordenadora até o PAB e exigiram valores disponíveis no posto como resgate imediato. A filha e a empregada foram soltas, mas só agora pela manhã.

ASSALTO NA AGÊNCIA DO BANPARÁ EM MARACANÃ.
Hoje pela manhã, a agência do Banpará em Maracanã foi brutalmente assaltada. Vários bandidos chegaram na viatura da polícia atirando contra o prédio. Arrebentaram completamente e agência e espancaram o gerente e a coordenadora. Fizeram um caixa como refém e roubaram 700 mil reais. Na fuga, assassinaram o pai de um estagiário que, desesperado com a notícia, correu em defesa do filho e recebeu o tiro que lhe levou a vida.

ONDE ESTAVA A SEGURANÇA PÚBLICA?
Não é novidade para ninguém que em dia de pagamento dos salários do funcionalismo público, as agências do Banpará, que possui a conta única do Estado, são o alvo principal de assaltantes que ficam à espreita, nas redondezas do banco para roubar clientes, e das quadrilhas, mais bem equipadas e metodicamente planejadas para grandes roubos.

Se é assim praticamente todo mês, avaliem ao final do ano, quando é pago, além do salário, o 13º salário!

Todos sabemos que o volume de recursos nas agências é muito maior neste período, o que torna absolutamente previsível a ação das quadrilhas e dos assaltantes.

É incompreensível que o Governo do Estado, a Segurança Pública e a Direção do Banpará não efetivem um maior esquema de segurança preventiva para proteger os bancários e bancárias, seus familiares, os clientes e o patrimônio do banco, delegando apenas à empresa privada a segurança das agências e pabs.

Ao mesmo tempo, o setor de segurança do Banpará, que tem feito um excelente trabalho articulado com os setores de inteligência da segurança pública estadual, da polícia federal, da polícia rodoviária federal e dos bancos privados, precisa de maior apoio e investimento financeiro do banco para efetivar os projetos voltados à defesa da segurança, da vida e do patrimônio.

A AFBEPA está presente acompanhando o atendimento às vítimas defendendo a integridade física e psicológica dos bancários, bancárias e seus familiares, já completamente abalados pelos fatos.

Solicitaremos, ainda hoje e em caráter de urgência, uma reunião conjunta com as entidades de classe, a direção do Banpará e a Secretaria de Segurança Pública, com o objetivo de que se construa uma saída racional para o impasse da segurança bancária no Banpará, especialmente em período de pagamento do funcionalismo do Estado.

Uma das saídas é que sejam colocados efetivos da segurança pública fazendo a proteção da sociedade, dia e noite no entorno das agências bancárias e pabs do Banpará, nos períodos de pagamento dos funcionários públicos estaduais.

Outra medida importante é que a direção do Banpará pague os 30% sobre o salário base a título de adicional de periculosidade, haja vista o enorme grau de risco a que os bancários e bancárias são exposto atualmente.

Aos colegas em serviço, oremos e estejamos alertas, protegendo, sobretudo, nossa vida e as vidas de nossos familiares, o que é uma das funções precípuas do Estado.



quinta-feira, 26 de novembro de 2009

BANPARÁ VAI IMPLANTAR O PCS EM JANEIRO E QUER INDENIZAR A RETROATIVIDADE



Entidades de classe que representam o funcionalismo, e a diretoria do Banpará retomaram o debate sobre o PCS.

Falando em nome da diretoria do banco, a diretora de Administração, Glicéria Melo, informou que é intenção do banco implantar o PCS em janeiro de 2010, nos termos do que foi construído pelo Grupo de Trabalho Paritário que elaborou o PCS. Mas quer debater uma indenização para a retroatividade, com pagamento para dezembro e janeiro. (a retroatividade é de 18 de maio de 2009 a 31 de dezembro de 2010).

Sindicato, AFBEPA e FETEC solicitaram, então, que o banco apresente os valores da retroatividade e a proposta de indenização, para que possam analisar e consultar a categoria em assembleia geral.

Vale ressaltar que quando falamos em PCS estamos nos referindo ao reenquadramento funcional produzido pelo GT/PCS. Após a implantação desta etapa, ainda teremos que nos debruçar sobre os critérios de avaliação e progressão funcional.


DIA 1º - APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DO BANCO E ASSEMBLÉIA DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS
Ficou marcada para a próxima terça, 1º. de dezembro, às 9 horas, na sede da Matriz, a apresentação da proposta.

No mesmo dia 1º, às 18 horas, bancárias e bancários do Banpará estão convidados a participarem da assembleia, na sede do Sindicato dos Bancários, para analisar a proposta que o banco apresentará.

Pelas entidades participaram da reunião: Sindicato – Alberto Cunha, Odinéia Gonçalves e Érica Fabíola; FETEC - Vera Paoloni e AFBEPA - Kátia Furtado.
Pelo Banpará: Diretoria - Glicéria Melo e Amaury Valente; Sudep - Rosângela Brandão; assessoria - Alice Coelho.

Fonte: SEEB/PA-AP, FETEC/CN, AFBEPA.


IMPORTANTE!!!

TODOS E TODAS NA ASSEMBLÉIA

Reforçamos o convite para que todos os bancários e bancárias estejam presentes na assembéia do dia 1º. Vamos escutar e avaliar a proposta do banco e defender e votar no melhor para nós, funcionalismo. É muito importante que cada um, neste momento, tome para si a responsabilidade para com o nosso PCS, que é um sonho de justiça tão antigo e agora está prestes a se realizar.
Vamos todos à assembléia no dia 1º de dezembro para fechar 2009 com chave de ouro em defesa do nosso direito conquistado e garantido, e abrir 2010 melhor ainda, com o nosso PCS sendo efetivado.

UNIDOS SOMOS FORTES!!!




quarta-feira, 25 de novembro de 2009

REUNIÃO COM A GOVERNADORA. AFBEPA PRESENTE.

A participação da AFBEPA foi intensa durante a reunião com a Governadora, ontém a noite, no Sindicato dos Bancários.

Além do manifesto entregue em mãos à Governadora pela Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, Cristina Quadros fez uma pergunta. Estavam presentes também o Noronha e o Paulo Barrozo.


Questões relativas à portabilidade, projetos para manutenção e fortalecimento do Banpará, extinção da DIRET e migração dos fundos para o Banco do Brasil, PCS e outros temas pautaram a reunião com a Governadora.

Sobre a portabilidade, a Governadora afirmou que é uma preocupação geral. Disse também que a incorporação do Banpará por um banco público é "
um caso a pensar" e que o PCS é um desejo de todos os funcionários públicos e que, no Banpará, será implantado.





GOVERNADORA ADMITIU ONTÉM, PELA PRIMEIRA VEZ, PUBLICAMENTE, A POSSIBILIDADE DE INCORPORAÇÃO DO BANPARÁ

Ontém a noite, o aniversário era do Sindicato dos Bancários, mas quem ganhou o presente foram os bancários e bancárias do Banpará: pela primeira vez a governadora Ana Júlia admitiu, publicamente, a possibilidade de incorporar o Banpará a um banco público. Afirmou, já ao final da reunião, que enquanto for governadora, o Banpará não será entregue a um banco privado, mas já a um banco público, "é um caso a pensar". Disse ainda que o Banpará é um banco local, "muito difícil de competir com o Brasil", segundo suas próprias palavras.


O BANPARÁ PRECISA SER MODERNIZADO E HUMANIZADO
São décadas de lutas pela manutenção e fortalecimento do Banpará. Foram mobilizações, reuniões diversas, abaixo assinados e até a doação de 20% dos salários dos funcionários e funcionárias para capitalizar o banco em 1998.

Voltamos a afirmar que o Banpará precisa ser modernizado e humanizado na relação interna com o funcionalismo e
externa com o cliente, principalmente após a efetivação da portabilidade. O que o Banpará não precisa é ser fundido, privatizado ou incorporado.

O povo do Pará precisa de um banco moderno, sólido e humano para fazer o que nenhum outro banco, premido apenas pela lógica de mercado, pode fazer: investir no povo da nossa terra, na gente do nosso Pará, apoiando os pequenos e médios empreendedores, garantindo o crédito solidário, alavancando políticas de geração de emprego e renda, especialmente entre os mais pobres e os excluídos. É a esse dever prioritário do Banpará que devem servir as tantas agências do Banpará, muitas em municípios distantes, de baixíssima renda per capta, onde nenhum outro banco jamais mostrou interesse em se instalar.



O BANPARÁ É UM PATRIMÔNIO DO POVO PARAENSE e qualquer governo precisa ser politicamente autorizado a efetivar mexidas tais como incorporação, privatização, fusão. O povo precisa ser ouvido pois o Banpará é um patrimônio do povo paraense.



MAIS DE MIL FAMÍLIAS, COMO FICARÃO?
Infelizmente há colegas do próprio banco que apoiam a possibilidade de incorporação do Banpará.

Vejamos como está sendo a realidade dos funcionários da NOSSA CAIXA NOSSO BANCO em São Paulo, recentemente incorporada pelo BANCO DO BRASIL.

Segundo um dirigente sindical da Nossa Caixa, imediatamente após a incorporação, os funcionários foram premiados com um descomissionamento em massa, uma vez que o Banco do Brasil possui funcionários altamente qualificados e treinados para operar em todas as carteiras que migraram para o BB.

Após os descomissionamentos, as perdas de funções e suas devidas gratificações, evidentemente, o Banco do Brasil apresentou aos funcionários da Nossa Caixa um rebaixadíssimo PDV. "Entre a cruz e a espada", a maioria dos funcionários da Nossa Caixa optou por alongar mais ainda a lista de desempregados do país.

Aos que ficaram, restou-lhes o grande consolo de ocuparem os sub-escalões, com suas devidas sub-remunerações do BB.

Em duríssima negociação, agora os funcionários da Nossa Caixa lutam por manter seus mínimos direitos como plano de saúde e PCS que, por ser melhor que o dos funcionários do BB e por proteger os funcionários da Nossa Caixa, foi considerado, pelo Banco do Brasil, o pior entrave no processo de incorporação.


A AFBEPA CONTINUARÁ NA LUTA EM DEFESA DO BANPARÁ
E caso se confirmem as piores previsões, precisamos de defesa dos nosso direitos. Precisamos que, em qualquer cenário, nós e nossas famílias, sejamos amparados. Temos que ter fé, orar e agir com firmeza.

Defendemos o Banpará porque é um patrimônio do povo, um patrimônio seu, meu e de todos nós! E precisamos defender nossos empregos, sem a ilusão de que um outro banco nos acolherá. Em todos, repetimos: em TODOS os exemplos de incorporação, fusão ou privatização, os funcionários foram e são os mais prejudicados. O que os bancos consideram são as carteiras e, no caso do Banpará, a conta única do estado, mas não o funcionalismo.


ESTA LUTA É MINHA, É SUA, É DE TODOS NÓS!

Em breve a AFBEPA estará convidando a todos os bancários e bancárias para uma reunião sobre a fala da governadora, a possibilidade de incorporação e as saídas que podem nos amparar. Na oportunidade outros temas como PCS, PLR, Eleições para o Comitê Trabalhista, para o Comitê Disciplinar e para Membro no Conselho de Administração do Banpará também serão tratados.

Estejamos alertas, com a fé mais viva do que nunca, e com a firmeza e a união mais fortalecidas ainda! Desânimo e descrença, agora, mais atrapalham do que ajudam. Esta é a hora em que devemos ser mais fortes e vigorosos! Unidos, no passado, no presente e no futuro. Sempre!


UNIDOS SOMOS FORTES!





O MANIFESTO À GOVERNADORA



Exma. Sra. Governadora Ana Júlia Carepa,


Nós, bancários e bancárias do Banco do Estado do Pará, nos manifestamos em defesa da democracia, da dignidade, da liberdade de organização e de mobilização por nossos direitos. Temos sido os maiores colaboradores e defensores do Banpará, porque acreditamos em nosso banco como ferramenta fundamental da inclusão social. Nestes últimos anos fomos às ruas colher assinaturas da população contra a privatização do banco e chegamos a doar 20% dos nossos salários no processo de capitalização em 1998.


No entanto, somamos mais de 15 anos de salários congelados, trabalhamos sob denúncias de assédio moral, pressão por metas, insegurança e outros graves problemas que nos causam adoecimentos.


Fomos obrigados a entrar com uma Ação de Cumprimento na Justiça do Trabalho para fazer cumprir a cláusula 12ª do ACT 2008/2009, assinado entre o Banpará e o Sindicato dos Bancários porque a direção do Banpará não cumpriu o ACT, não implantou o PCS, quebrou a relação de confiança necessária a um pacto firmado, uma vez que nem se dispunha a apresentar ao funcionalismo uma proposta razoável que considerasse as profundas perdas passadas e presentes. Os salários da maioria dos bancários e bancárias do Banpará, hoje, são os mais rebaixados entre os bancos públicos.


Além do PCS, outras cláusulas importantes do ACT 2008/2009, como plano de saúde e ponto eletrônico, não foram cumpridas, e na campanha salarial 2009/2010 a direção do Banpará se recusou a negociar nossa minuta específica até que, por pressão da maior greve já registrada na história do Banpará, quando todas as agências da capital paralisaram e se tornava crescente a cada dia a paralisação no interior, a direção do banco se viu forçada a negociar.


Não esperávamos tais condutas a partir de um governo democrático e popular, fruto de décadas de organização e luta das classes trabalhadoras. Nos anos 80 e 90, após o fim da tenebrosa ditadura militar, enquanto as elites brasileiras e paraenses fortaleciam seus partidos políticos e organizações de classes, nós, trabalhadores e trabalhadoras gestávamos e construíamos nossas alternativas, nossos partidos e centrais, nossas oposições sindicais e nossos sindicatos de luta. Quantas barreiras tivemos de vencer para termos direitos, para avançarmos na consciência de classe.


Houve um tempo em que éramos tão poucos e tão poucas a carregar bandeiras em passeatas pelas ruas. Houve um tempo em que vários de nossos irmãos de luta morreram sob tortura por se manterem fiéis às mais legítimas aspirações humanas de liberdade. Hoje, sabemos que eleger nossos representantes no legislativo e no executivo é parte desse processo, mas não é o fim em si. O poder ainda é de uma minoria. Para a maioria, a exclusão e a violência ainda são a regra.


V. Excia., trabalhadora bancária, quando sindicalista e parlamentar de esquerda, foi uma projetada liderança de nossa luta. Ao nosso lado, sempre defendeu o Banpará, a mesa local de negociação e os direitos e liberdades de organização e mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras. Vosso governo não poderia reproduzir velhos métodos ancorados no medo, na pressão por metas e no assédio moral. Haveria de se avançar na defesa dos direitos humanos em geral e nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras.


Assim nos manifestamos e pedimos vosso compromisso com:


A MANUTENÇÃO E O FORTALECIMENTO DO BANPARÁ COMO BANCO PÚBLICO ESTADUAL;


A VALORIZAÇÃO DO FUNCIONALISMO DO BANPARÁ, A PARTIR DE POLÍTICAS EFETIVAS DE CAPACITAÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E À PRESSÃO POR METAS;


DEMOCRACIA INTERNA NO BANPARÁ COM ELEIÇÃO PARA OS REPRESENTANTES DOS FUNCIONÁRIOS NO COMITÊ TRABALHISTA, COMITÊ DISCIPLINAR MEMBRO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO; E


O RESPEITO AO FUNCIONALISMO, COM O CUMPRIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA QUE DEFINE PELA IMPLANTAÇÃO DO PCS ELABORADO PELA COMISSÃO PARITÁRIA EM JANEIRO DE 2010, COM EFEITO RETROATIVO A 18 DE MAIO DE 2009;



A DIRETORIA DA AFBEPA.

GESTÃO RESGATE E AÇÃO.

Belém, Pará, 24 de novembro de 2009.



AFBEPA. GESTÃO RESGATE E AÇÃO.

Rua 28 de Setembro, 1210, sala 06. Reduto. Tel.: 91 3212.1479 / 3212.1457 / 8111.1703

afbepa.ban@bol.com.br / afbepa@hotmail.com / afbepa.coragem@gmail.com / http://afbepacoragem.blogspot.com




Acima, o manifesto entregue ontém a noite pela Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado, em mãos, à Governadora Ana Júlia.




REUNIÕES DO PCS. AFBEPA DEFENDERÁ SEMPRE O DIREITO CONQUISTADO E GARANTIDO!

Hoje às 14h, as entidades representativas dos trabalhadores, Sindicato dos Bancários, Fetec/cn, Contraf/Cut e AFBEPA, sentarão para tratar do tema PCS. Às 16h, será a reunião das entidades com o Banpará. A posição da AFBEPA será sempre: NÃO ABRIR MÃO DE DIREITOS JÁ CONQUISTADOS E GARANTIDOS.

Para nós, há uma verdade intocável sobre o PCS: É UM DIREITO. TÁ NO ACORDO. TEM QUE SER CUMPRIDO! E será. Por força da Justiça do Trabalho que definiu, na Tutela Antecipada, a implantação do nosso PCS em janeiro de 2010, com efeito retroativo a 18 de maio de 2009.

PCS - NOSSA MAIOR PROTEÇÃO ENQUANTO TRABALHADORES.
Sobre o PCS temos ainda a dizer que é o nosso maior fator de proteção hoje, diante dos insondáveis (mas nem tanto) caminhos do Banpará no atual governo. Nosso PCS nos protegerá porque é um direito conquistado e quaisquer que sejam as possibilidades para o Banpará, estaremos amparados por nosso Plano de Cargos e Salários.

Nas reuniões, escutaremos e consideraremos com todo o respeito as propostas da atual direção do Banpará, traremos para a assembléia dos funcionários, mas não admitiremos abrir mão de um direito conquistado e garantido e sempre defenderemos pela Tutela Antecipada.



ESTRANHO SILÊNCIO. AFBEPA ENCAMINHA OFÍCIOS SOBRE PLR E ELEIÇÕES DIRETAS NO BANPARÁ. SINDICATO NÃO RESPONDE.

Recentemente a AFBEPA encaminhou dois ofícios ao Sindicato dos Bancários pedindo informações acerca de temas bastante relevantes para a vida do funcionalismo do banco: a PLR, e as datas e regulamentos das eleições para os representantes dos bancários e bancárias do Banpará no Comitê Trabalhista, no Comitê Disciplinar e no Conselho de Administração do banco.

Lamentavelmente, nenhum dos ofícios foi ainda respondido.

Quanto à PLR, a AFBEPA está estudando a situação e, em breve, apresentará um quadro comparativo dos três últimos anos, para melhor avaliarmos a Campanha Salarial 2009.

Quanto às eleições para representantes dos funcionários nos Comitês e no Conselho, a AFBEPA crê que a democracia é sempre o melhor caminho.


Embora no Acordo Coletivo esteja posta a indicação dos representantes por parte do Sindicato dos Bancários no prazo de trinta dias a contar da assinatura do ACT, nos parece evidente que esta indicação deve partir da decisão dos funcionários do Banpará, que devem escolher seus representantes em eleição direta, de forma democrática e transparente.


A DEMOCRACIA É UM VALOR FUNDAMENTAL.
Em anos anteriores, em governos passados foi assim. A indicação era do Sindicato, mas nós, funcionários do Banpará, escolhemos livremente nossos representantes em eleição direta.

Também em outras esferas é assim. Vejamos as eleições para reitor das universidades federal e estadual. No primeiro caso, a indicação é do Presidente da República, mas sempre a decisão se dá, baseada na escolha da comunidade universitária através de eleições diretas. O mesmo para a Univesidade Estadual, onde a indicação é da governadora, mas a decisão é da livre e espontânea vontade da comunidade, que vota democraticamente.

Aliás, é bom que se lembre, as eleições diretas sempre foram o marco decisivo defendido por todos os movimentos sociais, sindicatos, ongs e partidos políticos comprometidos com a democracia, após a ditadura militar que usava de imperativos regulamentais para impor dirigentes de instituições.

PRECISAMOS DAS DATAS E REGULAMENTOS DAS ELEIÇÕES

Não compreendemos por quais motivos o Sindicato dos Bancários não responde aos ofícios da AFBEPA, mas tal silêncio nos parece estranho e descabido. O funcionalismo precisa saber quando e como serão escolhidos seus representantes nas esferas do Banpará.

Continuaremos insistindo na resposta dos ofícios, inclusive porque não acreditamos na absurda possibilidade de que o Sindicato pudesse indicar os representantes dos Comitês passando por cima da vontade dos bancários e bancárias. Seria um retrocesso histórico sem limites e abriria um abismo ainda maior na relação de confiança dos bancários e bancárias com sua entidade de classe.

Aguardamos as respostas e novamente instamos os bancários e bancárias a estarem alertas, atentos e preparados para, defendermos sem medo, sempre, nossos direitos e conquistas.

UNIDOS SOMOS FORTES!





segunda-feira, 23 de novembro de 2009

RESUMO DA AUDITORIA. TRANSPARÊNCIA E RESPEITO COM O QUE É DOS BANCÁRIOS E BANCÁRIAS DO BANPARÁ

Na última quinta-feira, dia 19 de novembro, a atividade de Prestação de Contas da AFBEPA foi iniciada com a apresentação do Relatório da Auditoria feita pelo Contador Raimundo QUEIROZ.


A auditoria foi contratada pela própria diretoria da AFBEPA para avaliar as causas, até então inexplicáveis, do déficit financeiro da associação, até agosto de 2008. Aqui apresentamos um resumo bastante explicativo dos trabalhos da Auditoria. Todos os dados, o Relatório e a prestação de contas da AFBEPA estão à disposição de todos os associados na sede da associação.


Ainda no início dos trabalhos da auditoria, vários problemas foram detectados e houve mudanças significativas na AFBEPA, de modo que as recomendações do auditor estão, praticamente, todas implementadas, desde 2008.


O financeiro foi racionalizado e hoje é administrado com rigor. Todos os pagamentos da AFBEPA são feitos em cheques nominais e inclusive os valores do caixa pequeno são sacados em cheque, conferidos e os restantes devolvidos à conta da AFBEPA.


A diretoria da AFBEPA detectou improbidade administrativa por parte de antiga funcionária que cuidava dos convênios. Os prejuízos para a Associação são incalculáveis, especialmente quando se projeta ao longo de anos e anos passados, algumas condutas indevidas que sangravam as contas da associação.


A Gestão Resgate e Ação reafirma seu compromisso com a democracia, que só se efetiva com transparência e respeito ao que é de todos.


Abaixo, o resumo do relatório da Auditoria realizada na AFBEPA no período de outubro de 2008 a fevereiro de 2009, pelo auditor Raimundo QUEIROZ de Almeida.



AUDITORIA REALIZADA NA AFBEPA


CONCEITO

De forma bastante simples, pode-se definir Auditoria como uma técnica contábil que tem como finalidade fazer o levantamento, exame e avaliação sistemática das transações, procedimentos, operações, rotinas e demonstrações financeiras de uma entidade.



OBJETIVOS

Examinar a movimentação financeira da AFBEPA no período de janeiro de 2003 a julho de 2008, com a finalidade de emitir uma opinião (Parecer/Relatório) acerca dos seguintes temas: Receita; Despesas; Pagamentos efetuados às empresas conveniadas; Documentação; As causas do déficit financeiro da associação.



METODOLOGIA

O trabalho foi executado de acordo com as normas de auditoria e os exames aplicados seguiram duas linhas de análise:


1. ANÁLISE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, E

2. EXAME DOS PAGAMENTOS EFETUADOS AS EMPRESAS CONVÊNIADAS



ALGUMAS IRREGULARIDADES REVELADAS:

Cheques compensados que totalizaram RS 99.699,26 sem a documentação comprobatória;

Escrituração contábil em desacordo com a NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade, ou seja, sem documentos fidedignos;

Baixa de despesas de viagens sem documentação que comprove os referidos gastos.

Ausência de documentos que identifiquem a finalidade de depósitos efetuados na conta corrente da AFBEPA.



RECOMENDAÇÕES

Melhorar os controles administrativos para que todos os pagamentos efetuados sejam feitos com base em documentos fidedignos;

Determinar que os fatos contábeis sejam registrados com estrita observância às Normas Brasileira de Contabilidade;

Normatizar os gastos com viagens e a forma de prestação de contas a fim de evitar gastos desnecessários;

Emitir documento para identificar os depósitos realizados na conta corrente da AFBEPA.



ANÁLISE DOS PAGAMENTOS EFETUADOS ÀS EMPRESAS CONVENIADAS

A análise da documentação referente aos pagamentos efetuados às empresas: UNIODONTO, CENTRAL DE CARNES, ÓTICA TELÉGRAFO, ÓTICA TOPÁZIO, ÓTICA PROGRESSIVA E FARMÁCIA EXTRA FARMA evidenciou as irregularidades elencadas a seguir:


Ausência de cobrança de mensalidades do plano odontológico UNIODONTO, na folha de pagamento do BANPARÁ, gerando prejuízos para a AFBEPA;


Cobrança de mensalidade do plano odontológico em valores inferiores ao informado pela empresa conveniada;


Cobrança de mensalidade por valores superiores ao informado pela UNIODONTO;

Ausência de cobrança de parcelas de compras efetuadas por intermédios dos demais convênios supracitados;


Cobrança indevida de pessoas que não eram mais beneficiárias do plano UNIODONTO.

Controle administrativo ineficaz.



QUANTO A AFBEPA DEIXOU DE ARRECADAR EM 2006, APENAS NO CONVÊNIO DA UNIODONTO

Janeiro – R$ 886,56.

Fevereiro – R$ 845,51³.

Março – R$ 845,51³.

Abril – R$ 1.060,20.

Maio – R$ 845,51³.

Junho – R$ 845,51³.

Julho – R$ 845,51³.

Agosto – R$ 738,72.

Setembro – R$ 845,51³.

Outubro – R$ 845,51³.

Novembro – R$ 696,54.

Dezembro – R$ 845,51³.

Total – R$ 10.146,1.

Obs: os valores marcados com o número 3 estão

avaliados por baixo, por documentação incompleta.



RECOMENDAÇÕES

Segregar as funções administrativas a fim de que a pessoa encarregada da cobrança ou consignação dos associados não seja a mesma que efetue os pagamentos às empresas conveniadas;

Conciliar os valores consignados na folha de pagamento ou debitados a cada associado mediante o confronto do relatório do sistema gestor de recursos humanos do Banpará, com os valores informados pelas empresas conveniadas;


Reavaliar os limites de compras concedidos aos associados a fim de evitar problemas com limite de consignação; e


Adotar um controle rígido de cobrança de pendências de associados que ficarem sem limite para consignação ou efetuam pagamento diretamente na AFBEPA.



CONCLUSÃO

Nossas recomendações para cada ponto apenas sinalizam a possibilidade de solução, não devendo impedir a aplicação de alternativas decorrente de uma análise mais aprofundada.


Quero registrar a boa acolhida que tive por parte de todos os funcionários e corpo diretivo da associação, cuja colaboração e disponibilidade foram preponderantes para o êxito do meu trabalho.


Raimundo Queiroz

Contador / Auditor

Telefones: 3255 - 7566 / 8859-7588

Rdo_queiroz@ig.com.br




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

ALGUÉM MERECE???

A jornalista Franssinete Florenzano postou em seu blog uma nota crítica sobre o site do Banpará. Chamou-nos a atenção os comentários, supostamente feitos por funcionários do banco, louvando a possibilidade de incorporação pelo Banco do Brasil.

"
O Banpará precisa se modernizar urgentemente. Mudaram o site criando um certificado de raiz para segurança dos clientes, o que seria ótimo, se não fosse obrigatório fazer atualização a cada acesso, o que é um atraso de vida. Além disso, conta de pessoa jurídica, ainda que seja só um a gerenciar, não pode fazer operações via internet nem usar cartão eletrônico. Um absurdo, até porque muita gente já morreu por ser obrigado a ir a agência bancária sacar dinheiro, ao invés de transferi-lo eletronicamente.
Anônimo

Anônimo disse...

é por isso que sou totalmente a favor da privatização do banpará,ainda bem que o banco do brasil está de olho,a direção do banco está empurrando o pcs (sic) dos funcionarios para o ano que vem,por conta de que,quem assumir o banco,irá ter que descascar esse abacaxi...

20 de Novembro de 2009 10:29

Anônimo disse...

a privatisação (sic) ajeita essa banco rapidinho,e o banco do brasil da (sic) de olho em cima....2010 teremos novidade com relação,banpara x banco do brasil.
tomara que seja bom para nós funcionarios.

20 de Novembro de 2009 10:39

"
Obs: no caso da incorporação da Nossa Caixa pelo BB, lá em São Paulo, a maioria do funcionários da Nossa Caixa ficou sem função e, recentemente, aqueles bancários e bancárias foram surpreendidos com um rebaixadíssimo PDV. Agora, na Nossa Caixa, como diz o ditado popular, estão assim: 'se correr o bicho pega, se ficar, o bicho come'. Alguém merece isso?





AS FOTOS DA INAUGURAÇÃO DO BANPARÁ NA ARTERIAL





Nas fotos os colegas do Banpará com os diretores Cristina Quadros, Zenaide Lopes e Amaral, que muito bem representaram a AFBEPA na bela festa. Também muito elegantes o presidente, os diretores e a diretora do Banpará.


As fotos mostram o clima de alegria e descontração que marcaram a inauguração da mais nova agência do Banpará. Muito elegantes, os bancários e bancárias marcaram presença na festa que também contou com a participação da governadora Ana Júlia.


A AFBEPA parabeniza o Banpará por mais este espaço e permanece torcendo e cobrando para que mais agências e PABs também passem a atender os requisitos mínimos de condições de trabalho e saúde para os bancários e bancárias. Lembrando que há no interior colegas que ainda trabalham em pé e PABs sem banheiro privativo.

Parabéns ao banco, ao funcionalismo e ao povo paraense. Que esta nova agência, somada às tantas outras, sirva sempre ao fortalecimento e valorização do nosso banco estadual.




AFBEPA SANEADA. TUDO ÀS CLARAS, COMO DEVE SER.






HOJE A AFBEPA TEM PLENO CONTROLE DE SUAS CONTAS.

Foi apresentado ontém, no auditório do Sindicato dos Bancários, o relatório da auditoria interna contratada pela diretoria da AFBEPA. Estavam presentes diretores e diretoras da AFBEPA, bancários do Banpará e Sindicato dos Bancários.

A auditoria foi contratada para encontrar os motivos pelos quais a associação não conseguia fechar as contas ao final de cada mês. A partir deste objetivo, a auditoria se debruçou sobre as contas da AFBEPA nos anos de 2006, 2007 e 2008.

O técnico contratado, o contador Raimundo Queiroz de Almeida, ex-funcionário do Banpará e atual técnico concursado da Auditoria Geral do Estado, demonstrou com muita clareza as irregularidades que traziam prejuízos significativos à associação. A falta de controle sobre a entrada e saída de recursos no geral e, mais especificamente, para o pagamento dos convênios, até agosto de 2008, foi o principal problema apontado pelo auditor.

Após a apresentação do relatório da auditoria, a Presidenta da AFBEPA, Kátia Furtado apresentou a prestação de contas, com base no mês de outubro de 2009. A explanação demonstrou o pleno e firme controle administrativo da AFBEPA.


ENTRADA DE RECURSOS - OUT/09

MENSALIDADES
A associação hoje conta com 608 associados. 345 homens e 263 mulheres. O desconto da mensalidade, feito em contracheque, corresponde a 1,5% do salário de cada associado. O valor total das mensalidades, repassado à AFBEPA em outubro de 2009, foi de R$ 13.143,78.

CONVÊNIOS
A AFBEPA possui 8 convênios com lojas, farmácias e empresas prestadoras de serviços. O valot total para o pagamento dos convênios, repassado à AFBEPA e, imediatamente, repassado às empresas conveniadas, em outubro de 2009, foi de R$ 17.146,56.

TAXAS ADMINISTRATIVAS
Alguns convênios pagam uma simbólica taxa administrativa para a AFBEPA. Estes valores entram em forma de desconto para a AFBEPA. Os valores abaixo são relativos ao mês de outubro/09:

Uniodonto 5% - R$ 245,00.
Oral Saúde 5% - R$ 30,17.
Auto-Escola Foca 3% - R$ 6,00.
Ótica Telégrafo 15% - R$ 40,13.
Central de Carnes 3% - R$ 12,36.
TOTAL: R$ 333,66.


ENTRADA - OUT/09
SALDO MÊS ANTERIOR - R$ 3.772,64.
MENSALIDADES - R$ 13.143,78.
TAXAS ADMINISTRATIVAS - R$ 333,66.
CONVÊNIOS (imediatamente repassados) - R$ 17.146,56.
TOTAL ENTRADA OUT/09 - R$ 34.396,67.


DESPESA FIXAS - OUT/09.
ALUGUEL SEDE - R$ 400,00.
SALÁRIOS - R$ 1.860,00.
ENCRAGOS - R$ 2.029,95.
ASSESSORIAS JURÍDICAS - R$ 2.197,50.
ASSESSORIA POLÍTICA - R$ 800,00.
DIARISTA - R$ 100,00.
COPA - R$ 150,00.
TOTAL DESPESAS FIXAS OUT/09 - R$ 7.537,45.

ENCARGOS TRABALHISTAS
PASSE FÁCIL - R$ 353,60.
FGTS - R$ 301,13.
INSS - R$ 645,37.
TICKET - R$ 690,30.
DARF - R$ 39,55.
TOTAL - R$ 2.029,95.
Valores variáveis.

DESPESA VARIÁVEIS - OUT/09

TELEMAR (2 linhas + Velox) - R$ 736,54.
COSANPA - R$ 70,00.
CELPA - R$ 318,95.
CAIXA PEQUENO - R$ 800,00.
MATERIAL EXPEDIENTE - R$ 530,00.
TOTAL - R$ 2.455,49.

TOTAL DESPESAS - OUT/09
DESPESAS FIXAS - R$ 7.537,45.
DESPESAS VARIÁVEIS - R$ 2.455,49.
PAGAMENTO DOS CONVÊNIOS - R$ 22.087,96.
TOTAL DAS DESPESAS OUT/09 - R$ 32.080,90.


INVESTIMENTOS DA AFBEPA NA DEFESA DOS INTERESSES E DIREITOS DA CATEGORIA

CAMPANHA SALARIAL
Na greve da Campanha Salarial 2009/2010 foram gastos R$ 1.500,00 em ressarcimentos de alimentação e transportes para garantir a mobilização nas agências.
Fora do período de greve, os ressarcimentos em geral variam de R$ 300,00 a R$ 600,00 também com transportes e alimentação na rotina de trabalho da Associação e em reuniões.

CAMPANHA PELO PCS
Camisas, impressos, bottons, faixas, despesas diversas com ressarcimentos, alimentação e transportes em reuniões entre maio e novembro de 2009. O custo total entre maio e novembro de 2009 é de R$ 8.265,00.


CONVÊNIOS
PLANOS ODONTOLÓGICOS: UNIODONTO E ORAL SAÚDE.
FARMÁCIA BIG BEN; TIM COORPORATIVO; ÓTICA TELÉGRAFO,
AUTO-ESCOLA “FOCA”; AÇOUGUE CENTRAL DE CARNES.
NOVO CONVÊNIO: CLÍNICA ESPAÇO DA BELEZA.

UNIODONTO
O maior convênio da AFBEPA é com a UNIODONTO. Hoje temos 355 beneficiados neste plano. O Valor mensal pago à UNIODONTO é de R$ 15.258,36.
Em agosto de 2008, a inadimplência dos associados com a AFBEPA relativa à Uniodonto era de R$ 5.167,60, valor que a AFBEPA pagava para a UNIODONTO sem ser ressarcida.
Naquela época, várias irregularidades foram percebidas. Houve troca de funcionárias e outras medidas foram tomadas no sentido de sanear as contas da Associação. Desde então, a AFBEPA vem resgatando os valores devidos, de forma negociada com cada associado inadimplente. Hoje, a inadimplência com a UNIODONTO é de R$ 1.824,84.

TIM CORPORATIVO
Outro convênio com alto valor de inadimplência é com a TIM COORPORATIVO. Há 18 associados neste plano.
Em agosto de 2008, a inadimplência dos associados com a AFBEPA, neste plano, era de R$ 3.865,30. Após várias negociações, a inadimplência com a AFBEPA no plano TIM Corporativo hoje é de R$ 2.238,85.
Ainda é alto valor, mas está concentrado em três funcionários que devem somas altas para a AFBEPA no plano TIM Corporativo. A AFBEPA continua tentando a negociação, mas a resistência em cumprir o acordo é grande por parte dos inadimplentes.

INADIMPLÊNCIA PARA COM A AFBEPA
UNIODONTO: agosto/08 = R$ 5.167,90; novembro/09 = R$ 1.824,84.
TIM CORPORATIVO: agosto/08 = R$ 3.865; novembro/09 = R$ 2.288,35.
CENTRAL DE CARNES: agosto/08 = R$ 1.377,56; novembro/09 = 0.

Considerando todos os convênios e a mensalidade da AFBEPA, a inadimplência em agosto/08 era no valor de R$ 12.292,83. Em novembro de 2009 a inadimplência é de R$ 5.067,56.


TOTAL CONTROLE DA AFBEPA. PRIORIDADE NAS LUTAS EM DEFESA DOS INTERESSES E CONQUISTAS DA CATEGORIA.

Hoje a AFBEPA tem total controle sobre o movimento de recursos e administra com eficiência a inadimplência, que diminuiu. Com a receita equilibrada, a AFBEPA pode cumprir seu papel mobilizador, investindo na Campanha do PCS e nas Campanhas Salariais, investindo na presença constante e na defesa dos direitos e conquistas do funcionalismo.

O Relatório da auditoria contratada pela diretoria da AFBEPA e realizada pelo Queiroz, encontra-se à disposição de todos os associados, assim como todas as documentações relativas à prestação de contas. Por uma questão de custos, não será possível reproduzir os documentos, dado o volume. Porém, o associado ou associada que assim desejar pode e deve comparecer à sede da AFBEPA durante o expediente e conferir pessoalmente toda a documentação.

Hoje, nossa pequena AFBEPA é uma entidade de luta em defesa dos nossos interesses e conquistas e, assim, honra o que determina nosso Estatuto. Nossa associação é pequena, sim, mas guerreira e vitoriosa, porque nós defendemos o que é justo e legítimo para os bancários e bancárias do Banpará!

Administramos com zelo, rigor e transparência. A contabilidade está racionalizada. Todos os pagamentos da AFBEPA são feitos através de cheques identificados quanto ao serviço ou material. Também é retirado através de cheque o valor referente ao caixa pequeno, que, após comprovadas as despesas, o restante é devolvido para a conta da AFBEPA;

O pequeno quadro de funcionários foi modificado usando como critério fundamental a ética e a moral no trato com as coisas da associação. Os novos funcionários correspondem aos padrões de organização e método que acreditamos serem mais eficientes, eficazes e eticamente corretos. Da mesma forma nosso quadro de assessorias jurídica e política têm dado contribuições significativas às justas causas dos bancários e bancárias do Banpará;
Reestruturamos o espaço da associação e, de forma planejada, reorganizamos o trabalho interno para atender cada vez melhor às demandas do funcionalismo do banco.